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19 novembro 2009

Jornal do Brasil
 
Em meio a discussões climáticas e pressões de custo, a novata companhia aérea Azul pretende fazer testes com bioquerosene de aviação em 2012 e a fornecedora do combustível, a americana Amyris, acredita que antes da Copa de 2014 já será possível voar comercialmente no país com o novo combustível.

As duas empresas se associaram à Embraer e à General Eletric para desenvolver o projeto do bioqueorosene para aviões a partir de canade-açúcar, tratada com uma levedura para fermentar e depois de centrifugada para originar o também chamado querosene verdade.

– Será o primeiro voo no mundo a partir de hidrocarboneto de cana-de-açúcar – disse o diretorgeral da Amyris, Roel Collier, responsável pelo processo químico de produzir bioquerosene a partir de cana-de-açúcar.

– O querosene de aviação feito a partir do petróleo representa cerca de 40% dos custos de uma companhia aérea – explicou ontem o diretor da Azul, Miguel Dau.

Com os preços atuais e as preocupações com preservação ambiental, o bioquerosene se tornou viável – declarou o diretor de tecnologia da Embraer, Guilherme Freire. Segundo ele, as estimativas são de que as emissões de CO2 com o bioquerosene serão de 80% a 90% menores.

Com agências

Azul vai testar bioquerosene para reduzir custos de voo

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17 novembro 2009

Jorge Eduardo Dantas
Da equipe de A CRÍTICA

Os militares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, o Cindacta IV, que opera em Manaus, forneceram ontem à imprensa novas informações sobre a atuação do órgão no acidente ocorrido no fim do mês passado, quando uma aeronave Caravan C-98, da Força Aérea Brasileia, caiu próximo de Atalaia do Norte, a 1.138 quilômetros de Manaus, e vitimou duas pessoas. Os servidores do Cindacta apresentaram vídeos, gráficos e áudios da aeronave antes da queda.

Atualmente, as causas do aciente continuam sob investigação do sétimo Comando Aéreo Regional (Comar), integrante da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo os materiais disponibilizados pelo Cindacta IV, o primeiro helicóptero que buscava o avião e seus sobreviventes chegou ao local do acidente quarenta minutos depois do último registro do avião. "Por volta das 9h43 daquela quinta-feira, 29 de outubro, a aeronave sumiu dos nossos computadores de monitoramento", disse o brigadeiro Carlos Eurico Peclat, comandante do Cindacta.

Helicóptero acionado

Oito minutos depois, falou o militar, foi recebido o sinal do ELT (Transmissor Localizador de Emergência, em inglês), que transmite automaticamente sinais de alerta quando a aeronave sofre um impacto súbito. Imediatamente, um helicóptero, que atuava na "Operação Gota", de vacinação de indígenas, foi acionado para dar início as buscas na região indicada pelo equipamento do Cindacta.

O brigadeiro Carlos Eurico Peclat mostrou ainda um áudio em que a aeronave, intitulada "Cobra 25", "conversa" com a torre de comando, o "Centro Amazônico". No arquivo apresentado à imprensa, vêse o piloto trocando informações com a torre de comando, a maior parte delas relativa à coordenadas e posicionamentos durante o voo. No pouco tempo de áudio disponível, ouve-se ainda que, em determinado momento, a aeronave "some" do radar e não responde mais aos contatos feitos pelos técnicos do Centro de Comando, dando a entender que algo de errado aconteceu.

Cindacta exibe áudio de queda

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Aterrissagem de emergência causou apreensão e parou voos por 85 minutos no Salgado Filho
 
Zero Hora
 
Ao pousar de barriga na pista principal do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital, na manhã de ontem, um bimotor causou apreensão entre passageiros que esperavam embarque.
 
A investigação do incidente deve ser concluída em 30 dias.A aterrissagem forçada ocorreu devido à falha no trem de pouso, o que interrompeu a atividade no aeroporto por 85 minutos. Como não houve feridos, a Aeronáutica determina que a proprietária do avião, a Jad Táxi Aéreo, apure as causas do acidente.

Se não causou grandes avarias, o pouso forçado provocou rebuliço no aeroporto. Da janela do terceiro andar do terminal de passageiros, a dona de casa Iela Rospide Ferreira, 28 anos, apavorou-se ao deparar com a cena.

– Eu vi a hora que ele subiu, acho que deu uma volta e desceu. Logo (após pousar de barriga) começou a sair faíscas. Achei que ele ia estourar pela fumaça que saía – afirmou Iela.
 
Centenas de pessoas se aglomeraram junto aos vidros do terceiro andar para acompanhar o resgate O casal Maria Regina Magalhães, 39 anos, e João Luiz Arzeno, 43 anos, estava dentro de um avião da Gol que decolaria às 8h para Curitiba. Tiveram de retornar à sala de embarque.

– Quando saímos do avião, ninguém sabia informar nada direito, uma desorganização – reclamou João Luiz, que chegou com duas horas de atraso ao destino.

Durante a interrupção, 11 chegadas e 10 partidas sofreram atraso. Outros dois voos foram cancelados.

O trem de pouso falhou

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Daniel Rittner, de Bueno Aires - Valor

O contrato definitivo para a venda de 20 jatos da Embraer à Aerolíneas Argentinas será firmado amanhã, durante visita da presidente Cristina Kirchner ao colega Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. A afirmação foi feita pelo secretário de Transportes da Argentina, Juan Pablo Schiavi. O negócio é avaliado em US$ 700 milhões e envolve aeronaves do modelo E-190, com capacidade para 96 passageiros ou mais, dependendo da configuração.

Para avançar, a transação depende de aval do BNDES, que deverá financiar 85% do valor total. Os aviões serão destinados à frota da Austral, subsidiária da Aerolíneas para voos domésticos e regionais. Consultado, o banco informou que a operação ainda está em fase de tramitação e até o momento não houve decisão da diretoria sobre o assunto.

O preço de cada aeronave, em torno de US$ 35 milhões, conforme a carta de intenções firmada recentemente, gerou controvérsia na Argentina. Segundo o jornal "La Nación", companhias aéreas como Lufthansa, Mexicana de Aviación e Copa pagaram valores menores. O governo argentino argumenta que a diferença se deve às peças para reposição e ao treinamento de pilotos incluídos no pacote discutido com a Embraer. A fabricante brasileira e o Itamaraty não confirmaram a assinatura do contrato definitivo.

Argentina assina compra de 20 jatos da Embraer

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O Estado de S.Paulo
 
Acidente com um bimotor Sêneca da empresa Jad Táxi Aéreo levou a Infraero a suspender as operações no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, entre 7h55 e 9h20 de ontem. Pouco depois de decolar rumo a Santa Maria e Alegrete, a aeronave voltou e, por problema no trem de pouso, se arrastou de barriga na pista, até parar. O piloto e o copiloto, os únicos ocupantes, não se feriram. Onze chegadas e 10 saídas atrasaram e dois voos foram cancelados.

Acidente fecha Salgado Filho por 1 hora e meia

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12 novembro 2009

O cargueiro ucraniano Antonov trouxe da Noruega dois helicópteros
 
O Globo

O avião cargueiro Antonov AN-124, fabricado na Ucrânia, pousou na manhã de ontem no Aeroporto Internacional de Cabo Frio. De acordo com a Operadora Costa do Sol, que administra o aeroporto, o Antonov trouxe dois helicópteros EC225 da BHS, empresa especializada no transporte de passageiros para plataformas de petróleo.

Com capacidade para transportar até 150 toneladas, o avião veio da Noruega.
 
Outros dois helicópteros deverão ser importados em outra ocasião. O Antonov AN-124 é considerado o maior avião comercial de transporte do mundo, sendo superado apenas pelo AN-225, que transporta o Buran, ônibus espacial russo.

O secretário de Desenvolvimento de Cabo Frio, Carlos Victor Mendes, disse que o pouso do Antonov comprova que o Aeroporto de Cabo Frio está pronto para receber qualquer tipo de aeronave com carga para a indústria do petróleo: — Em menos de meia hora após o pouso do avião, a carga já estava nos hangares, o que comprova também a qualidade da logística do aeroporto. Isso é importante para atrair mais cargas para Cabo Frio, gerando mais empregos mdash; disse o secretário.

Segundo o administrador do aeroporto, Francisco Pinto, o volume de cargas importadas que entram pelo aeroporto chega a 15,7 milhões de toneladas por ano.

Superavião pousa em Cabo Frio

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Zero Hora
 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou a TAM a pagar mil salários mínimos a um homem que perdeu a mulher e o filho durante uma tentativa frustrada de pouso de um dos aviões da empresa, em 1990.

No acidente, o carro em que estavam Giselle Marie Savi de Seixas Pinto e seu filho foi atingido pelo avião Fokker MK 60, em uma via pública, em Bauru (SP). Além do carro das vítimas, casas foram atingidas.

A empresa entrou com um recurso para reduzir o valor da indenização, mas o pedido foi negado pelo STJ.

Além do pagamento de 500 salários mínimos por cada uma das vítimas, o STJ ordenou que a companhia pague indenização pelos objetos de uso pessoal danificados ou perdidos no acidente e as despesas do funeral.

TAM é condenada por morte de mãe e filho

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Está nas mãos do Governo do Estado o início das obras de ampliação do Aeroporto Regional de Juazeiro

ANTÔNIO VICELMO - Diário do Nordeste (CE)

JUAZEIRO DO NORTE

. O investimento para execução do projeto de emergência do Aeroporto Regional do Cariri está estimado em R$ 5 milhões. O início das obras está na dependência de compromissos anteriores assumidos pelo Governo do Estado. De acordo com o deputado federal José Airton Cirilo, o Estado não cumpriu as cláusulas do contrato assinado com a Infraero. A primeira delas, segundo o parlamentar, foi a não prestação de contas de uma verba no valor de R$ 2,7 milhões liberada pela Infraero em 2003, no início do Governo Lúcio Alcântara, para ampliação da pista e dos terminais de passageiros e também do estacionamento.

No caso da pista, que seria ampliada de 1.800 metros para 2.300 metros, ficou no mesmo tamanho. O parlamentar acrescenta que o entrave maior é a não prestação de contas que impossibilita a homologação do campo de pouso junto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "O Estado deve fazer a prestação de contas, ou devolver o dinheiro à Infraero", adverte o deputado, que esteve na Empresa, várias vezes, tratando do assunto.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), a quem caberia a execução das obras, não tem informações sobre o assunto. A reportagem buscou entrevista por telefone com o secretário, Adail Fontenele, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

Expectativa

No Cariri, a expectativa é de que o impasse seja solucionado. A diretoria da Infraero, composta pelo presidente da empresa, Murilo Marque Barbosa, e o ministro do Superior Tribunal Militar, Olympio Pereira da Silva, esteve no Cariri na última sexta-feira, com a finalidade de apresentar os projetos de reforma emergencial e ampliação do aeroporto. A equipe, segundo o vice-prefeito de Juazeiro, José Roberto Celestino, levou a imagem de um novo Cariri com um potencial turístico, econômico e cultural que está acima de outras regiões. A partir desta semana, serão iniciadas as negociações, com o apoio da bancada federal, para o cumprimento das exigências da Infraero.

O novo Aeroporto de Juazeiro do Norte, que está sendo projetado para 20 anos de operação, de acordo com o projeto, terá uma pista de pousos e decolagens de 1.185 de extensão por 45 metros de largura.

Nas duas cabeceiras da pista será implantado um sistema de segurança denominado de "Runway End Safety Area", conhecido na linguagem aeronáutica como Resa, que tem o objetivo de reduzir o risco de dano à aeronave em casos de pouso com toque antes da cabeceira.
 
O terminal terá capacidade para receber 185 mil passageiros por ano.

PASSAGEIROS:

283 mil passageiros é a quantidade projetada para fechar o ano de 2009 no movimento do Aeroporto de Juazeiro do Norte. O número já está superior ao projetado para a ampliação do local.

Estado não presta contas de verba da Infraero

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Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos

A perspectiva de participação em projetos como o do Trem Bala e dos caças de combate da Força Aérea Brasileira (FAB), além de uma maior proximidade com seu principal cliente, a Embraer, foram decisivos para que o grupo espanhol Aernnova Engineering decidisse trazer para o Brasil uma unidade do seu centro internacional de desenvolvimento de projetos de engenharia. O objetivo da empresa, segundo o diretor presidente, Adel Ben-Smida, é transformar o centro brasileiro em uma base de desenvolvimento de tecnologia para a América Latina.

O projeto já está sendo colocado em prática com a contratação de uma equipe de 15 engenheiros e técnicos brasileiros, sendo que seis deles já receberam treinamento nos centros de engenharia da empresa na Espanha e nos Estados Unidos. "De imediato, contrataremos um total de 20 profissionais, mas a nossa matriz espanhola não impôs nenhum limite no número de empregados que serão incorporados ao novo centro, pois isso vai depender dos projetos que iremos desenvolver a partir de agora", comentou.

Segundo o executivo, o primeiro contrato da Aernnova Engenharia do Brasil foi assinado com a Avibrás Aeroespacial, mas a empresa já está trabalhando em vários outros projetos de desenvolvimento, inclusive no setor automobilístico. Os planos da Aernnova Engenharia também incluem parcerias com universidades brasileiras nas áreas de pesquisa e desenvolvimento em material composto, a especialidade do grupo espanhol. "Já fechamos uma parceria com a Universidade de Taubaté (Unitau) e estamos iniciando uma conversa com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)", explicou.

A Aernnova já opera dois centros na Espanha (Madri e Vitória), que atendem aos clientes da empresa na Europa, e um em Michigan, nos Estados Unidos, dedicado também ao mercado canadense.

O novo empreendimento foi instalado na fábrica da Aernnova do Brasil, em São José dos Campos. A unidade começou a operar em 2004, com a fabricação de partes estruturais dos jatos da Embraer. A Aernnova, antiga Gamesa, é parceira de risco da Embraer desde 1993 e participa dos programas dos jatos ERJ-145, fornecendo as asas e do 170/190, com a produção da fuselagem traseira e empenagem.

Além da Embraer, a Aernnova também tem como principais clientes as americanas Boeing e Sikorsky, a canadense Bombardier e a europeia Airbus. A empresa também atua nos segmentos de automação, transportes, naval e energia eólica. A área de engenharia da empresa é formada por cerca de 950 engenheiros, sendo que 43% são especialistas em desenho, 29% em cálculo estrutural e 18% em fabricação.

A Embraer, segundo o diretor-presidente da Aernnova, é uma das principais clientes do grupo espanhol no mundo, respondendo por cerca de 40% do seu faturamento, que em 2008 foi da ordem de € 490 milhões. "Temos grande interesse em participar do desenvolvimento de outros programas da Embraer, como o do cargueiro KC-390, e o fato de trazer nosso centro de engenharia para o Brasil é uma demonstração de que queremos estreitar nossas relações com a empresa", explicou Smida.

Segundo o executivo, a proximidade da área de desenvolvimento era uma das reivindicações da Embraer, pois facilita o trabalho da engenharia.

A participação da atividade de engenharia nas vendas da companhia, segundo relatório anual publicado pela empresa, representa mais de 25% do valor da Aernnova. As áreas de engenharia de produto e sistemas e engenharia de fabricação estão entre as principais atividades da divisão de engenharia da empresa. A Aernnova também é parceira de risco nos programas das aeronaves Airbus A380 e Airbus A350, além de participar de vários outros programas na área de defesa, como o do helicóptero Eurocopter Tigre, Casa 235 e 295 e o do caça europeu Eurofighter.

Aernnova monta centro de desenvolvimento no Brasil

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Sonia Racy - O Estado de S.Paulo

E crescem o trabalho e as preocupações para Nelson Jobim. O ministro recebeu ontem a primeira versão do relatório do BNDES e da McKinsey com o diagnóstico sobre a situação do setor de Aviação no Brasil.

No dia 23, aprofunda o debate com os consultores e o banco sobre o maior entrave nessa área: os aeroportos de São Paulo.

Contra o tempo 2

O fato é que a situação se agrava a cada dia, pois o aquecimento da economia, aumentando a demanda de voos, em nada combina com a lentidão do governo Lula na busca de soluções para o problema aeroportuário.

Exemplo? Para contornar decisão do TCU que vetou pagamento em obra da Queiroz Galvão, Constran e Serveng, Nelson Jobim anunciou, em agosto, que o Exército faria a complementação urgente em Cumbica.

Até agora, nada.

Luta contra o tempo

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Aluisio Alves; Edição de Alberto Alerigi Jr.

Reuters

SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - A TAM informou nesta quinta-feira que fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 348 milhões, revertendo prejuízo de R$ 663,6 milhões em igual período do ano passado.

Entre julho e setembro, a receita líquida obtida pela maior companhia aérea brasileira foi de R$ 2,419 bilhões, uma queda de 16,5% em relação aos R$ 2,896 bilhões auferidos em igual intervalo de 2008.

No trimestre, a geração de caixa da TAM, medida pelo Ebitdar (lucros antes de juros, impostos, depreciação e custos com leasing de aeronaves), ficou em R$ 377,1 milhões, 10,6% menor do que os R$ 421,8 milhões do terceiro quarto de um ano antes.

Segundo a companhia, os resultados do período mostram uma tendência de recuperação dos efeitos da crise global, o que se traduziu no aumento da demanda no mercado doméstico, que cresceu 26% comparado com o mesmo período de 2008.

O resultado da última linha foi favorecido pela queda anualizada de 14,8% das despesas operacionais no trimestre, para R$ 2,318 bilhões, movimento produzido sobretudo pelo declínio de 36,5% nos gastos com combustíveis.

A empresa também apresentou seus resultados no padrão contábil internacional (IFRS, na sigla em inglês). Por este padrão, a TAM obteve no trimestre um lucro líquido de R$ 213,2 milhões, ante prejuízo de R$ 465,4 milhões em igual etapa de 2008.

TAM reverte prejuízo e lucra R$348 mi no terceiro trimestre

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10 novembro 2009

Jornal do Commercio

SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave.

De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Avião da TAM retorna após decolagem

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Jornal do Commercio
 
A Flex, empresa remanescente da recuperação judicial da Varig, negocia com a Gol um contrato que garanta a sobrevivência da companhia por mais um ou dois meses. Com dívida de R$ 8 milhões e sem poder voar por falta de recursos para pagar o seguro e o aluguel de seu único Avião, a Flex tem até o fim de novembro para negociar o cruzamento do montante devido à União com uma indenização que tem a receber.

Flex, ex-Varig, busca saída

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Dos 20 aeroportos do Estado, apenas dois têm aparelhos de raios X. Falhas na segurança também são vistas na fiscalização dos 635 km do litoral fluminense, patrulhados por apenas uma lancha da PF

Antônio Werneck e Carla Rocha
Agência O Globo

RIO – Vinte anos após o Aeroporto Internacional Tom Jobim ter sido apelidado de "queijo suíço", a segurança aérea no Rio ainda é precária. Dos 20 aeroportos, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) controla apenas cinco e, desses, apenas dois têm equipamentos completos de fiscalização – incluindo aparelhos de raios X, semelhantes aos encontrados abandonados na semana passada no Rio – para passageiros, bagagem e carga. Um exemplo recente da fragilidade da segurança aeroportuária pode dar muita dor de cabeça num futuro próximo. Desde março, o Aeroporto Internacional de Cabo Frio, que foi municipalizado, opera um voo cargueiro, que chega uma vez por semana de Miami – uma das rotas conhecidas de contrabando de mercadorias para o Estado – , mas não tem equipamento adequado para a fiscalização de carga.

A vigilância para evitar a entrada de drogas e armas no Estado também é precária no mar. O Rio tem aproximadamente 635 quilômetros de costa e uma fiscalização deficiente: das duas lanchas da Polícia Federal, apenas uma está no mar operando. A outra está em um estaleiro para conserto e revisão de equipamentos. Na Receita Federal no Rio, as dificuldades são as mesmas: responsável pelo combate ao contrabando na Baía e no litoral do Estado, a Receita tem apenas uma lancha no Rio, mas a embarcação está parada esperando a publicação de um edital para que possa passar por revisão.

O agente da Polícia Federal Francisco Carlos Sabino, diretor de Relação do Trabalho da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), acredita que o Estado é um grande queijo suíço para ações do crime organizado. "Não tenho nada contra o atual governo federal e muito menos contra o diretor-geral da PF. Eu defendo apenas uma instituição melhor. Mas tem coisa que não dá para entender: o Rio deveria ter, no mínimo, quatro lanchas-patrulhas blindadas", afirmou.

No Rio, apenas os aeroportos Santos Dumont, no Castelo, e Internacional Tom Jobim, na Ilha, estão mais bem equipados. Mesmo assim, há críticas feitas pelos próprios funcionários da Infraero. A secretária-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, diz que uma antiga reivindicação da categoria é que os agentes da Receita Federal e da Polícia Federal também sejam submetidos à fiscalização.

Procurada, a Infraero garantiu, através de nota oficial, que todos os aeroportos administrados pelo órgão têm equipamentos de segurança. Os aeroportos do Galeão e Santos Dumont possuem módulos completos de equipamentos de segurança: raios X, pórtico e detector manual (raquete), operados por agentes de proteção da aviação civil. Os de Jacarepaguá, Macaé e Campos possuem pórtico e detector manual.

Ainda segundo a empresa, os empregados que realizam os procedimentos de inspeção são do próprio quadro, com curso de capacitação exigido para a atividade e certificado pela Anac. A Infraero disse que era importante esclarecer que "a obrigatoriedade de módulos completos de equipamentos de segurança, segundo legislação da Anac, é apenas para aeroportos que operam com aeronaves com mais de 60 assentos".

Rio sem segurança em todos os setores

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Minas quer ser referência na formação de profissionais para atender empresas do setor aéreo que estão instalando centros de manutenção no estado e o mercado nacional

Vanessa Jacinto - Estado de Minas

A consolidação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, como um dos principais terminais de transportes de passageiros e de cargas do país deu início a uma verdadeira temporada de caça aos profissionais do setor aéreo. Até 2014, com a realização da Copa do Mundo, o aeroporto deverá ser alvo de novos investimentos. Para o salto previsto no número de passageiros (de 6 milhões para 12 milhões de usuários), será necessária a realização de obras de infraestrutura que vão demandar, conforme estima Luiz Antônio Athayde, subsecretário de Relações Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, cerca de 2 mil contratações. "Para a operação propriamente dita, o número de prestadores de serviço no aeroporto deve triplicar."

Até mesmo na disputa com São Paulo, Minas tem ganhado a preferência das empresas quando o assunto é a expansão dos negócios. Essa preferência, além de legitimar a posição do estado como Polo de Aviação Civil, traz impacto econômico extremamente positivo para a economia e coloca as cidades do Vetor Norte no palco da oferta de mão de obra especializada.

A meta, portanto, é investir pesado em capacitação. Além da oferta de cursos e treinamento em manutenção, promovidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em parceria com as quatro secretarias que compõem o polo (Desenvolvimento Econômico, Educação, Desenvolvimento Social e Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), terá início, num prazo de 60 dias, a construção do Centro de Capacitação Aeroespacial, no município de Lagoa Santa, onde funcionará, também, um laboratório para testes de componentes, turbinas, peças e aviônicos. Haverá simuladores de voo, túneis de vento e um centro de treinamento de pilotos.

A ideia é que o Centro seja referência na formação de profissionais que atuam em toda a cadeia do setor aéreo. Segundo Athayde, é preciso que a mão de obra esteja afinada com o número de investimentos e demanda das empresas, abastecendo, não o mercado mineiro, mas o mercado nacional.

Municípios como Lagoa Santa, Vespasiano, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e outros da Região Metropolitana de BH serão beneficiados, tanto na oferta de vagas para capacitação, quanto na absorção dos seus profissionais pelas empresas.

QUALIFICAÇÃO

O Polo de Aviação Civil de Minas Gerais, o segundo do gênero no Brasil, foi criado justamente com o objetivo de integrar esferas governamentais, instituições de ensino e empresas privadas, ampliando ações coordenadas para o setor, com a difusão e desenvolvimento de tecnologia e estabelecimento de novos parâmetros de qualidade na formação de mão de obra, pesquisa e desenvolvimento científico, já que o incremento dos negócios está atrelado à disponibilidade de infraestrutura e oferta de profissionais qualificados.

Athayde afirma que Minas vai financiar o treinamento dos futuros trabalhadores da indústria aeronáutica nas universidades e centros de treinamento já existentes no estado. Com o apoio das companhias aéreas, espera-se a remodelagem e alinhamento dos currículos dos cursos à real necessidade das companhias aéreas e indústria do setor aeronáutico.

A formação dos profissionais exige investimento alto. Segundo dados da Anac, só os exercícios práticos custam em torno de R$ 7 mil para pilotos privados e R$ 26 mil para pilotos comerciais. "Nosso objetivo é gerar e fixar empregos qualificados em Minas e transformar o estado em centro de excelência na capacitação de profissionais do setor aéreo. Esse investimento é mais um passo para transformar o estado em importante corredor tecnológico brasileiro, com empresas e profissionais atuando em serviços de alto grau de tecnologia e especialização", enfatiza Athayde.

Segundo ele, o valor total a ser investido em bolsas de estudo ainda não está definido, uma vez que a oferta de cursos será modular e crescente, de acordo com a demanda das empresas aéreas.

Atualmente, Minas abriga dois centros de treinamento, 14 aeroclubes, três universidades e 11 escolas de aviação civil com cursos homologados pela Anac.

Faltam profissionais

Profissionais de manutenção, pilotos, copilotos e comissários de voo estão sendo altamente requisitados em Minas, com a expansão do setor aéreo. O comandante internacional de uma empresa de aviação Luiz Estáquio Moterane, hoje proprietário de uma escola de formação de comissários, afirma que não dá conta de atender a demanda das empresas: faltam profissionais.

"As empresas me ligam solicitando pessoas e não tenho como atendê-las. Especialmente no caso das comissárias, acho que é por causa dos mitos que envolvem a profissão", diz. O comandante explica que muitos deixam de se inscrever nos cursos e de concorrer a uma vaga porque acreditam que têm que ostentar um padrão de beleza digno das modelos.

Além de curso médio completo, idade entre 18 e 36 anos, boa saúde e formação específica em escolas homologadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o principal pré-requisito para ser comissário de bordo é a simpatia e a facilidade de se relacionar. Com salário médio inicial de R$ 2,8 mil, um comissário de voo pode chegar a ter rendimentos de R$ 4,5 mil, em estágios mais avançados da carreira. Confiante quanto à oferta de oportunidades, Adriana Pereira Bento, de 26 anos, acaba de concluir curso de formação de comissários. "Formei em jornalismo, mas sempre quis fazer esse curso pelo retorno rápido do investimento. A gente não precisa ser linda. Tem que ser simpática e se relacionar bem."

Na área de manutenção, o engenheiro mecânico Leandro Prado da Silva, de 30 anos, já está com a carreira mais que consolidada. Atualmente ele é supervisor de manutenção na base BH da Líder Aviação, empresa onde começou como estagiário. Ele conta que teve a oportunidade de fazer vários cursos específicos da área, dentro e fora do país. "Com a expansão dos investimentos em aviação, os profissionais estão ainda mais valorizados. Quem investe em qualificação tem sempre boas oportunidades."

Evelyn Cris, gerente de recursos humanos da Líder Aviação, confirma a tese. Segundo ela, a empresa tem programas próprios de capacitação tanto para quem já tem formação em aviação (neste caso será treinada com os equipamentos Líder), quanto para quem não tem nenhuma experiência, mas deseja trabalhar na área. Quem estiver interessado no curso dever ter como pré-requisitos: formação em curso técnico de nível médio, idade mínima de 18 anos, interesse e disponibilidade.

Os candidatos fazem estágio na própria Líder enquanto frequentam as aulas de formação. Todo o processo dura em média 10 meses. Depois do curso, os alunos se submetem a uma prova da Anac e, dos que passam, praticamente todos são absorvidos pelo mercado. "Está havendo uma verdadeira disputa por esses profissionais", completa Evelyn.

Temporada de caça

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