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10 novembro 2009

Parque foi fechado a visitantes

Júlia Motta - O Globo

Cerca de 500 pessoas, entre amigos e parentes das vítimas do acidente com o voo AF-447, da Air France, realizaram, ontem de manhã, um ato ecumênico no Parque Penhasco Dois Irmãos, no Leblon. Um monumento que representa 228 andorinhas foi inaugurado no local com a expressão "em memória" gravada em 21 idiomas, referentes às nacionalidades das vítimas.

A cerimônia foi fechada para a imprensa e o acesso ao parque ficou bloqueado por um carro da PM e por seguranças do evento.

Somente veículos autorizados podiam circular no local, o que deixou visitantes revoltados.

O presidente da Associação dos Familiares das Vítimas ao Voo 447, Nelson Faria Marinho, criticou o tratamento com os parentes brasileiros das vítimas.
 
Queremos transparência nas investigações.

Mais de 15 famílias brasileiras tiveram acesso negado à cerimônia afirmou.

O secretário de Estado francês para a Cooperação, Alain Joyandet, afirmou que, em fevereiro de 2010, serão iniciadas novas buscas à caixa-preta do AF-447: As famílias brasileiras estão tendo o mesmo tratamento que as outras.

Vítimas do voo 447 ganham monumento no Leblon

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O Globo
 
Um dos aviões teve que retornar aos EUA para conserto A companhia aérea TAM enviou nota à imprensa no fim da manhã de ontem sobre um incidente com o voo JJ 8081 (Nova York São Paulo/Guarulhos), que, cerca de 20 minutos após a decolagem, na noite de sexta-feira, teve de retornar ao aeroporto de origem, o JFK, com 196 pessoas a bordo. A aeronave, informa a nota, apresentou "mau funcionamento em um dos flaps" (comandos localizados nas asas). O pouso foi normal, segundo a TAIVI, e os passageiros desembarcaram para aguardar o conserto. O voo retornou a NY à 1h28 de sábado e pousou em Guarulhos às 10h38.

Na sexta-feira, uma pane na turbina esquerda, momentos antes de pousar, levou um outro avião da TAIVI a aterrissar sob esquema especial no aeroporto internacional Eduardo Gomes, em Manaus. A aeronave, que fazia o voo 3540, decolara de Brasília para Manaus com 150 pessoas a bordo.

TAM: dois voos com problemas em dois dias

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Projeto, batizado pela FAB de Sagitário, está sendo desenvolvido em Curitiba para aumentar segurança de voo

Leila Suwwan Enviada especial - O Globo

CURITIBA. Há dois anos, a Força Aérea Brasileira está desenvolvendo sigilosamente um novo sistema de controle de tráfego aéreo, aperfeiçoando o antigo, criticado por controladores aéreos após a colisão no ar entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, em setembro de 2006. A nova plataforma de visualização, batizada de Sagitário, começa a funcionar em março de 2010 no Cindacta2 (Curitiba) e será implantada em todo o país até 2012.

O software traz novos alertas de segurança para situações de risco, como conflito de rotas e perda do sinal do transponder do avião. O custo inicial de desenvolvimento do Sagitário foi de R$ 6,9 milhões. Outros R$ 14 milhões serão pagos pela instalação, pelo treinamento da equipe e pela garantia do produto.

O Sagitário deve coroar a recuperação da Aeronáutica depois da crise aérea, quando controladores se rebelaram e deficiências no setor foram reveladas.

Três anos depois do motim de sargentos, o sistema será inaugurado pelo brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino, que era o comandante do Cindacta-1 (de Brasília) no auge da crise.

— Os níveis de alerta desse software são mais avançados.

As recomendações de segurança aérea estão sendo implementadas — garantiu Aquino, hoje presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Ciscea).

O GLOBO visitou o Cindacta3, onde a sala de controle é subterrânea, localizada num bunker a 20 metros de profundidade, construído no início dos anos 80.

O centro controla voos na região Sul e partes do Sudeste e CentroOeste. O centro de controle de área já está dividido em dois: o X-4000 (o modelo atual) e Sagitário funcionam lado a lado durante os testes. Em outra sala, turmas de controladores recém-formados são treinadas em turnos de 8 horas, durante 10 dias.

— É a tendência no mundo inteiro.

É uma garotada que cresceu no mundo interativo e se dá melhor. A ambientação é rápida, eles têm experiência com esse ambiente — explicou o comandante do centro, coronel Leônidas de Araújo Medeiros Júnior.

O país tem uma média diária de 4 mil voos, e o crescimento anual está projetado em 8% a 10%.
 
O aumento depende de infraestrutura aeroportuária e regulação das empresas, responsabilidades de Infraero e Anac.

Modelo aumenta alertas de erros na rota dos aviões

"Na versão final, em 2011, gravação será digital e automática"

CURITIBA. A empresa contratada para desenvolver o novo sistema, a Atech Tecnologias Críticas, usou como base licenças concedidas pela Eurocontrol (agência de segurança aérea da Europa), e pretende exportar o pacote a países vizinhos. De acordo com Delfim Miyamaru, diretor da Atech, o novo sistema está pronto para a nova geração de controle aéreo, de comunicações por satélite. Esse modelo de troca de informações entre pilotos e controladores dispensa o rastreamento por radares e o contato por rádio.

O Sagitário (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional) foi desenhado para reduzir o cansaço, aumentar os alertas e facilitar o trabalho. Cores e contrastes foram mudados para reduzir a fadiga visual. Os planos de voo estarão disponíveis na tela, o que permitirá eliminar as strips, pequenos pedaços de papel que continham esses dados.

E apresentará alertas para possíveis conflitos de rota.

Duas novidades aplacam polêmicas a respeito do funcionamento do atual sistema, o X4000, por ocasião do acidente com o voo 1907 da Gol: um alerta em janela vermelha avisará quando o controle aéreo para de receber o sinal do transponder do avião. Esse equipamento troca informações com os radares, permitindo a verificação exata de altitude das aeronaves. O Legacy estava com transponder inoperante. Haverá aviso de mudanças de altitude. O Legacy, sem contato com controladores, não mudou sua altitude conforme constava no plano de vôo.

País terá em março novo sistema de controle aéreo

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09 novembro 2009

O Estado de S.Paulo
 
A Gol aumentou a taxa de ocupação de suas aeronaves em outubro, chegando a 71,9%, ante 66,4% em setembro. No mesmo período de 2008, a taxa foi de 58,8%. A empresa creditou o resultado ao aumento na demanda local acima da expansão da oferta de assentos. A Gol prevê recuperação nos preços de passagens aéreas em novembro e dezembro.

Ocupação da Gol vai a 71,9% em outubro

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O Estado de S.Paulo
 
Um avião da TAM pousou sob esquema especial no Aeroporto Internacional de Manaus, no Amazonas, na tarde de ontem, após pane em um motor. Segundo a TAM, a aeronave, que ia de Brasília para Manaus com 150 pessoas, apresentou indicação de pressão de óleo inadequada quando se aproximava da capital amazonense e o comandante seguiu os procedimentos previstos nos protocolos de segurança.

Avião da TAM tem pane em motor

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Ministro confirma projeto que vai usar terreno hoje ocupado por hangares e ampliação da pista auxiliar

Luciana Nunes Leal - O Estado de S.Paulo

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem no Rio que o novo projeto para o Aeroporto de Congonhas, que prevê a transferência de hangares da Avenida dos Bandeirantes para um terreno do Estado que era ocupado pela Vasp, facilitará a criação de um espaço lateral e faz parte do projeto "para fortalecer a segurança" do aeroporto. Outra medida é a ampliação da pista auxiliar, que vai se igualar à principal.

"Congonhas tem entre 15 milhões e 16 milhões de passageiros por ano, o que poderia ser elevado para 20 milhões ou até 25 milhões, se estendesse a pista. Mas não é o caso. O entorno urbano não suporta", afirmou o ministro. "Então, temos um projeto para manter o limite máximo de 16 milhões e fazer obras de melhoria da segurança, com ampliação da área de escape, e a possibilidade de termos duas pistas."

Jobim não deu informações sobre o número de famílias que serão removidas para a realização das obras em Congonhas. "Há um projeto de tirar os hangares de um lugar e levar para outro e um projeto de ampliação da pista auxiliar, que implicaria uma pequena desapropriação no lado do Jabaquara, mas uma pequena parte", disse o ministro. Na edição de ontem, o Estado revelou que Jobim apresentou um novo projeto para Congonhas, com a transferência dos hangares.

No próximo dia 23, Jobim vai se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o modelo de concessão dos aeroportos à iniciativa privada e medidas para evitar transtorno nos terminais de São Paulo durante a Copa de 2014.

De acordo com Jobim, levantamento do ministério concluiu que o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, precisa de obras "de intervenção menores" e terá capacidade de suportar o aumento do movimento com a Copa e, em 2016, com os Jogos Olímpicos, que serão realizados na capital fluminense.

Em São Paulo, disse o ministro, não há meios de aumentar a capacidade de Congonhas e de Guarulhos. "Nosso problema aeroportuário é o terminal (conjunto de aeroportos) de São Paulo.
 
Guarulhos está esgotado, não tem mais capacidade alguma", disse o ministro. O Aeroporto de Viracopos é a alternativa para o aumento do movimento aéreo na cidade. "Faremos alguns ajustes de segurança em Congonhas. Vamos igualar a pista auxiliar à principal e continuar trabalhando no pátio de Guarulhos.
 
E ainda tem a questão de Viracopos, que seria o grande centro de desenvolvimento (dos aeroportos paulistas)."

PRIMEIRA ETAPA

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) disse ontem que espera que o novo projeto de reforma de Congonhas seja apenas a primeira fase de um projeto mais amplo. Embora tenha afirmado que a proposta represente uma evolução na discussão, Kassab mantém o posicionamento favorável ao prolongamento da pista.

"Não é um avanço como queremos, mas é um avanço. Esse projeto não colide com nosso objetivo de ampliar a pista para ter mais segurança", afirmou o prefeito, que desconhece a íntegra do plano de reforma. "De nossa parte, vamos entender como uma primeira etapa, que não inviabiliza uma segunda fase de ampliação. Vou pedir que continue sendo analisada nossa proposta de avançar mais", disse Kassab.

Aeroporto de Congonhas vai ter mais segurança, afirma Jobim

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05 novembro 2009

Investimento, necessário à Copa 2014, visa à ampliação para 12 milhões de passageiros/ano

Daniela Almeida - Estado de Minas

O governador Aécio Neves, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o presidente da Infraero, Murilo Marquez Barbosa, anunciaram ontem novos investimentos no Aeroporto Tancredo Neves, em Confins. Segundo estimativas, o total dos recursos aplicados podem chegar a até R$ 180 milhões, montante que faz parte dos investimentos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras visam à ampliação da capacidade de passageiros para a Copa das Confederações, em 2013, e para a Copa do Mundo, em 2014, e serão realizadas em diferentes fases. Com a iniciativa, será possível aumentar a capacidade do aeroporto para até 12 milhões de passageiros ao ano – hoje circulam anualmente no Tancredo Neves cerca de 5,5 milhões de pessoas.

A prioridade, de acordo com o anúncio, será a ampliação do terminal 1 com a entrega de novas esteiras para bagagens e a conclusão de um segundo estacionamento (já em obras) até fevereiro de 2010, a instalação de novo sistema de ar condicionado e o aumento da área de desembarque. Para permitir o pouso e a decolagem de aviões de grande porte com destinos internacionais, o que incluirá o transporte de cargas, a pista do aeroporto será ampliada em 600 metros. Essas obras custarão R$ 12 milhões e já serão responsáveis por um aumento da capacidade atual de passageiros de 5,5 milhões para 7 milhões anuais.

Em paralelo, a Infraero anunciou a transferência de novos recursos ao governo de Minas Gerais para a elaboração do projeto executivo do terminal 2. Segundo Barbosa, será assinado um termo aditivo ao convênio que existe para que a transferência seja permitida. "Vamos transferir ao governo de Minas a execução e os recursos para execução. Ele (o governo) têm uma agilidade muito grande na execução.

Quando terminar o projeto básico e o executivo, aí teremos recursos para execução da obra. Mas ainda vai levar algum tempo para execução do projeto", adiantou Barbosa.

AEROPORTO INDUSTRIAL

Durante o evento, foram acertados também os detalhes para agilizar os procedimentos da licitação dos primeiros lotes do Aeroporto Industrial até o fim de janeiro. O processo definirá as empresas que se instalarão no local, com direito a regime tributário especial para exportação. O empreendimento será implantado no entorno do Aeroporto Internacional Tancredo Neves em uma área de 46 mil metros, pertencente ao estado. Até o momento, estão sendo realizadas as obras de urbanização, construção de um entreposto aduaneiro, realocação da cabine de medição de energia elétrica e interligação à rede elétrica.

R$ 180 milhões para Confins

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Zero Hora
 
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) causou destruição em duas fazendas no sul do Pará. Cem homens armados e encapuzados queimaram casas, expulsaram empregados e atearam fogo em tratores, além de roubar gado. Na fuga, um avião com três mulheres e três crianças, expulsas pelos sem-terra, caiu após decolar de uma das propriedades.
 
O acidente deixou o comandante e o piloto feridos. Eles estão internados em um hospital da região.
 
A Delegacia de Conflitos Agrários abriu inquérito para apurar os atos de vandalismo. Os policiais e a imprensa tiveram dificuldades para chegar às propriedades. O MST bloqueou uma rodovia estadual em três pontos, afirmando que a ação foi um protesto contra a morosidade da reforma agrária no Estado.
 
O gerente da fazenda Maria Bonita, Oscar Boller, contou que os invasores chegaram ao local durante a madrugada. Entraram nas casas dos funcionários, que dormiam, gritando que todos deveriam sair imediatamente. Em seguida, passaram a destruir as casas e os currais, usando tratores da própria fazenda, que em seguida foram incendiados.
 
A coordenadora estadual do MST, Maria Raimunda Cézar, negou a destruição nas fazendas. Afirmou que a invasão foi apenas para "protestar contra a presença de escolta armada" na área.

Avião cai ao fugir de sem-terra no Pará

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Segunda maior companhia aérea do país reduz número de vice-presidentes e realinha diretoria

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor

Para evitar barulho no mercado, a Gol anunciou quase na virada de terça para quarta-feira, por volta das 23h30, uma dança de cadeiras no seu alto escalão que surpreendeu o setor. A segunda maior companhia aérea do país reduziu de cinco para quatro o número de vice-presidências e realinhou a hierarquia de diretorias. Com isso, quatro executivos deixaram a empresa, ou "renunciaram", conforme informa a Gol. Dois eram vice-presidentes que participaram da elaboração do seu plano inicial de voo e da fundação. Demissões em outros escalões ou áreas foram descartadas. As ações preferenciais (PN) da Gol fecharam ontem com alta de 4,25%.

"Foi uma decisão tomada em conjunto (pelo Conselho de Administração). É uma evolução natural da empresa", afirmou ontem ao Valor, em rápida conversa por telefone, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, que ontem à noite participava de uma série de reuniões. "É uma reestruturação", acrescentou o executivo, ao ser perguntado se esse seria o início de uma profissionalização da gestão da companhia.

Fontes próximas ao alto escalão da Gol, que pediram para não serem identificadas, afirmam que a mudança foi motivada para dar mais agilidade às decisões do Conselho de Administração. A instância máxima da empresa é composta por oito pessoas, sendo quatro da família Constantino, controladora da companhia, incluindo Constantino Júnior.

"A Gol cresceu muito com o tempo. Estava precisando de sangue novo, de criatividade. É uma volta aos princípios do início de sua operação (janeiro de 2001)", afirma uma fonte do setor. Para outra pessoa que acompanhou de perto as mudanças, trata-se de um novo momento da aviação comercial brasileira que poderá ter, em breve, novidades em outras companhias. Todas elas, lembra essa fonte, com acionistas ávidos por resultados no curto prazo.

"O mercado aéreo está passando por esse momento de mudanças (administrativas). Os investidores cobram resultados rápidos", diz a fonte. Há exatos seis meses, a TAM dispensou 21 executivos do seu alto comando, sendo dois vice-presidentes. Um dos demitidos era da área técnica, Jorge Gabriel Isaac, que foi levado para a companhia pelo então presidente-executivo, David Barioni Neto, que havia deixado a Gol para comandar a TAM, a líder do setor. No início de outubro foi a vez de Barioni deixar a TAM.

A mudança de gestão na Gol custou a saída dos vice-presidentes de Marketing e Serviços, Tarcísio Gargioni, e Wilson Maciel Ramos, da área de Planejamento e Tecnologia da Informação (TI). Os dois estavam desde o início da Gol, egressos da Vasp, onde Barioni inicou carreira como piloto. O expresidente da TAM participou do projeto de concepção da Gol, a exemplo de Gargioni e Ramos.
 
Também não estão mais na Gol o diretor de Aeroportos, Marco Antonio Piller, que por um curto período foi presidente da Varig, adquirida pela Gol em 2007, além do diretor de Manutenção, Francisco Eustáquio Mendes.
 
A vice-presidência de Marketing da Gol passa a ser chamada de Mercado, englobando Cargas, Comercial, Comunicação Corporativa, Yield e Alianças. Um executivo está sendo procurado para essa vaga. A vice-presidência de Gestão e Pessoas, de Ricardo Khauaja, ganhou musculatura e foi rebatizada de Clientes, Colaboradores e Gestão. Khauaja vai supervisionar as áreas de Relacionamento com o Cliente, Aeroportos e Tripulação Comercial.
 
A vice-presidência de Finanças da Gol, sob os cuidados de Leonardo Pereira, incorporará as áreas de TI, Novos Negócios e Planejamento. A vice-presidência Técnica, do comandante Rockert de Magalhães, não teve mudanças.

Gol enxuga a estrutura do seu alto comando

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Gol lança promoções no aeroporto de Campinas e é acompanhada pela Azul

Companhias passam a oferecer voos de Viracopos para Porto Alegre, Salvador e Recife com tarifas a partir de R$ 99 o trecho

MARIANA BARBOSA
DA REPORTAGEM LOCAL - FOLHA DE S.PAULO

A guerra tarifária se acirrou no aeroporto de Viracopos, em Campinas, base da novata Azul.

Ontem, a Gol lançou uma nova promoção com tarifas de R$ 99 para voos de Campinas para Recife, Salvador e Porto Alegre. Ao saber da promoção pela reportagem da Folha, o presidente da Azul, Pedro Janot, determinou que sua equipe equiparasse os preços da empresa com os da concorrência.
 
"Nós sempre bancamos as promoções das outras companhias", disse Janot. O executivo disse ainda que a empresa não está preocupada com a baixa rentabilidade provocada pela guerra tarifária.

Em entrevista publicada na Folha na terça-feira, o vice-presidente de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, declarou que a guerra de preços afetou a rentabilidade da empresa a partir de agosto, revertendo um equilíbrio alcançado em julho.

Janot não quis comentar a declaração do colega, mas disse que a equipe da Azul nunca subestimou o duopólio TAM-Gol. "Essa guerra fazia parte do nosso cenário e nós temos uma estrutura de custos muito eficiente", disse ele. "Nunca desprezamos o duopólio. Mas, quando entramos, a TAM e a Gol tinham juntas 92% do mercado. Hoje elas têm 86%", afirmou. Além da Azul, Webjet e OceanAir ganharam mercado. Juntas, as três detêm 11,68% do mercado doméstico.

A promoção da Gol entrou em vigor às 20h de ontem e é válida até o dia 12, para viagens realizadas até o dia 16 de dezembro. "Vamos colocar a nossa a partir das 20 horas também", disse Janot na tarde de ontem.

Procurada, a Gol informou que não poderia dar declarações por estar em período de silêncio, regra da CVM para períodos que antecedem a divulgação de balanços. A TAM também foi procurada, mas não quis comentar.

Antes da chegada da Azul, TAM e Gol tinham poucos voos e frequências saindo do aeroporto de Campinas. Mas, à medida que a Azul foi lançando voos, as duas líderes entraram nas mesmas rotas.

Apenas nas rotas da promoção iniciada ontem, a Gol lançou duas frequências diárias no início do mês passado.

A atual guerra tarifária teve início com a chegada da Azul, em dezembro do ano passado, mas se acirrou nos últimos meses. Em setembro, segundo levantamento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os preços das tarifas atingiram o nível mais baixo do ano.

Essa promoções têm estimulado a demanda por viagens de avião no mercado doméstico, revertendo os efeitos da crise financeira no setor. Depois de se retrair no último trimestre do ano passado e no primeiro trimestre deste ano, o setor aéreo vem crescendo a uma taxa superior a 20% desde julho.

Os números referentes a outubro serão divulgados pela Anac na próxima semana, mas a expectativa é a de um crescimento acima de 30%.

Cresce disputa tarifária entre empresas do setor aéreo

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03 novembro 2009

Com a demanda do setor aéreo crescendo acima de 20% ao mês, companhias aéreas se preparam para reajustar tarifas

Aumento ocorre após dura disputa entre a TAM e a Gol pela liderança em voos domésticos e sob a ameaça de empresas pequenas

MARIANA BARBOSA
DA REPORTAGEM LOCAL - FOLHA DE S.PAULO

O preço das passagens aéreas no mercado doméstico atingiu o menor nível do ano em setembro, aponta novo levantamento mensal feito pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) obtido pela Folha e que passará a ser divulgado mensalmente no site da agência.

A forte competição entre TAM e Gol, e entre as duas líderes e as pequenas Azul, Oceanair e Webjet, foi a grande responsável pela guerra tarifária, segundo analistas e executivos do setor. A crise econômica, que reduziu as viagens de negócios, também contribuiu para a queda dos preços.

A má notícia é que, com a recuperação da demanda nos últimos três meses, as empresas já começaram a reajustar.

Na última feira da Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagem), há duas semanas, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., declarou que as tarifas para o fim do ano seriam reajustadas em 20%, num esforço de recomposição da margens de lucro. A TAM também deu sinais nessa direção e fala em recuperação de 10% no preço das tarifas já no terceiro trimestre.

"As passagens para viagens a partir de 15 de dezembro, quando começa a alta temporada, já estão 15% mais caras", afirma o diretor da Abav, Lionel Rossi Junior. "E quanto mais tarde a pessoa comprar, mais caro vai ficar."

Para o diretor-executivo da Oceanair, Renato Pascowitch, a guerra tarifária "tem gerado muito tráfego, mas muito pouca receita". Em outubro, a Oceanair conseguiu recompor em 5% o preço das tarifas. Para novembro, a empresa, que detém 2,24% do mercado, deve praticar preços 10% maiores.

A guerra tarifária ajudou a estimular a demanda e a reverter o baixo nível de crescimento do setor desde outubro de 2008, quando estourou a crise. Naquele mês, o mercado doméstico caiu 3,9%.

Mas, desde julho deste ano, ele vem crescendo acima de 20% ao mês. Em setembro, subiu 29,9%. No acumulado do ano até setembro, o setor cresceu 10,5%.

"O mercado está com excesso de oferta, e isso leva a uma guerra de tarifas", diz o professor de transporte aéreo da UFRJ, Respício do Espírito Santo Jr."A crise puxou a demanda para baixo, mas as empresas nacionais não reduziram a oferta de assentos, como fizeram as estrangeiras."

De janeiro a setembro, a TAM aumentou a oferta de assentos em 9,72% no mercado doméstico.

A Gol, em 3,88%.

Para o diretor do Núcleo de Economia dos Transportes do ITA, Alessandro Oliveira, além da crise financeira, a estreia da Azul, em dezembro, e o crescimento das demais empresas menores, ajudou a reduzir as tarifas. "O temor de perder mercado e não parecer competitivo fez as grandes se mexerem, mesmo em rotas em que a Azul não está presente."

Para Oliveira, a última vez em que o mercado se comportou assim foi com a chegada da Gol, em 2001. Juntas, Webjet, Azul e Oceanair alcançaram 11,68% do mercado em setembro. A TAM liderou com 44,15%, seguida da Gol, com 41,85%.

Com base em Campinas, a Azul está gerando uma demanda nova para a aviação. De janeiro a junho deste ano, o aeroporto de Congonhas perdeu 500 mil passageiros, na comparação com o primeiro semestre de 2008. Na mesma comparação, o aeroporto de Viracopos, em Campinas, ganhou 800 mil passageiros. "Os passageiros de negócios de Congonhas não foram para Campinas. Congonhas sofreu os efeitos da crise nas empresas, já Campinas está gerando demanda nova."

Com preços bastante competitivos desde sua estreia, a Azul não se considera a detonadora da guerra tarifária. "Nós nunca provocamos a guerra de tarifas. Se eu começo a voar com uma tarifa um pouco mais baixa e elas [TAM e Gol] abaixam ainda mais, não podemos ficar parados", afirma Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da Azul.

Ele conta que a empresa conseguiu equilibrar as contas em julho, sem reajustar tarifas, mas que desde então a guerra tarifária com TAM e Gol se acirrou, prejudicando o balanço da empresa. "As duas entraram em uma guerra de preços entre elas e sobrou para o nosso lado." Ele diz que a Azul vai bater recorde de passageiros transportados em outubro. "Os preços estão estimulando o mercado, mas a questão é: até quando? Temos fôlego, vamos ver quem quebra antes."

A reclamação de que a guerra tarifária teria sido provocada por TAM e Gol encontra eco entre outras companhias pequenas, que preferem não falar sobre isso publicamente. A guerra teria sido detonada pela ameaça de perda da liderança da TAM para a Gol. Em julho, a Gol encostou na TAM, com 42,88% de mercado contra 43,15%. Procuradas, TAM e Gol não quiseram comentar.

Após guerra tarifária, passagem aérea sobe

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29 outubro 2009

Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos

A DCA-BR, única organização brasileira com expertise em certificação Aeronáutica, está investindo no desenvolvimento de novos negócios nas áreas de qualidade, segurança de voo, manutenção e proteção ambiental no setor aeroespacial, para diversificar a sua carteira de clientes.

Nesse sentido, acaba de fechar um contrato com a Gol, para prestar consultoria sobre os procedimentos exigidos na aprovação do uso de equipamentos eletrônicos portáteis (celulares e computadores) a bordo de aeronaves.

Outra área em que a DCA-BR vem intensificando as suas ações é a de certificação militar. A organização fechou um termo de parceria com o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Aeronáutica, para prestar consultoria na área de certificação espacial e de defesa. Segundo o diretor geral da DCA-BR, Jolan Eduardo Berquó, o processo de certificação da aeronave Super Tucano, que a Embraer exportou para a Colômbia, também contou com a participação da consultoria.

Ainda na área militar, o diretor destaca um contrato recente envolvendo a aeronave Bandeirante, que a Força Aérea Brasileira (FAB) está modernizando. "A empresa Akaer subcontratou a DCA-BR para orientar o projeto de certificação das modificações que serão incorporadas à parte elétrica e estrutural do avião", explica Berquó.

A DCA-BR foi criada há três anos por ex-funcionários da Embraer e do DCTA para assessorar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no trabalho de certificação civil, que antes era feito pelo IFI. O contrato com a Anac, segundo o consultor de Novos Negócios da DCA-BR, Heitor Fernandes Serra, que inclui o treinamento de funcionários, é de cinco anos, mas pode ser renovado por mais cinco. "Já fornecemos mais de 263 consultorias e 5 mil horas/aula de treinamento e formação de pessoal para a Anac".

A DCA-BR (Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica) é uma associação civil de direito privado e sem fins lucrativos. As atividades que desenvolve para a Anac respondem hoje por 90% de sua receita, que foi de R$ 8 milhões em 2008. "A meta é que em até dois anos 50% do faturamento venha de contratos privados e de outros termos de parcerias com órgãos públicos como o DCTA e o Ministério da Defesa", ressalta Serra.

A DCA-BR possui 45 funcionários, sendo 30 engenheiros, inspetores e instrutores, a maioria excolaboradores da Embraer e do IFI, com mais de 20 anos de experiência em certificação. Atualmente, todos os aviões da Embraer são certificados pela Anac, que tem acordo com órgãos internacionais, como agência federal de aviação dos EUA e a EASA (European Aviation Safety Agency), na Europa, para validar a certificação feita no Brasil em outros países.

DCA-BR busca diversificar clientela

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Heinz teria vindo ao País atrás de mulher que conheceu pela internet

Tatiana Favaro e Marici Capitelli - O Estado de S.Paulo

"Josiane, eu te amo e quero morar com você em Campinas." A frase é, segundo o alemão Heinz Müller, de 46 anos, a declaração de amor que gostaria de fazer chegar até a mulher pela qual ele faz do Aeroporto Internacional de Viracopos sua morada nos últimos 11 dias. O homem que sofre de Mal de Parkinson e dorme nas poltronas do aeroporto desembarcou no Brasil no dia 1º deste mês para conhecer Josiane Alves, moradora de Indaiatuba. "Nos conhecemos pela internet, em março", conta.
 
Segundo registrou em seu laptop, eles se encontraram no dia 3. "No dia seguinte, fomos comer pizza com os filhos dela", conta o alemão. Heinz passou cinco dias em um hotel em Indaiatuba e o resto da estada na cidade em duas pensões, até ser encaminhado ao setor de imigração em Viracopos por uma assistente social, no dia 16. Josiane não foi encontrada pelo Estado, nem pelo e-mail fornecido por Heinz.

Apesar de funcionários contarem que já conversaram com Heinz e o ouviram contar outra versão, de que uma briga levou a namorada a expulsá-lo de casa, ele fica nervoso quando é questionado a respeito: "Não houve briga. Ela até me deu R$ 100 na última vez que nos vimos, caso eu precisasse."

O último encontro foi no dia 14, segundo o alemão. "Depois não consegui mais entrar na internet para falar com ela."

O gerente de Operações da Infraero, Samuel Silva, disse ter entrado duas vezes em contato com o Consulado alemão e também com abrigos em Campinas. "No consulado me informaram que ele precisa querer ajuda para ser ajudado. Em um abrigo, ele poderia ficar cinco dias. Mas ele não quer", afirma Silva.

"Não quero voltar para a Alemanha. Quero um lugar para morar e poder encontrar Josiane", afirma Heinz. O alemão carrega pouca coisa e recebe comida de quem passa pelo saguão do aeroporto.
 
A Infraero também tentou contato com conhecidos de Heinz em Curitiba - ele disse que entre 2006 e 2007 passou nove meses no Brasil. "Não quero ir para lugar nenhum. Tenho medo de alguém roubar meu computador." É por meio dele que Heinz Müller ainda pensa em contatar Josiane.

Em Curitiba, conhecidos do alemão não acreditaram ao saberem que ele havia voltado para o Brasil. Ele viveu num quarto alugado. Segundo a dona do imóvel, Heinz "aprontou todas". De acordo com a mulher, ele alugou o quarto depois de se separar de uma jovem com quem ficou casado apenas um mês. "A moça descobriu que ele tinha mulher e filhos no México e desfez o casamento", conta a mulher, que não quer ser identificada. O alemão foi descrito por ela como um "folgado" e que bebia demais.

Alemão está há 11 dias acampado em Viracopos

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Inquérito criminal conclui que uso incorreto de manetes levou às 199 mortes em Congonhas; investigação não afeta processo de indenizações

Bruno Tavares e Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo

O relatório da Polícia Federal sobre a tragédia com o voo 3054 da TAM atribui taxativamente aos pilotos Kleyber Lima e Henrique Stefanini di Sacco as responsabilidades sobre o acidente que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007. "Não vislumbrou essa autoridade policial responsabilidade outra que não da tripulação na ocorrência do sinistro. Isso porque o acidente não teria ocorrido se não tivessem os manetes sido operados de forma incorreta", diz o documento, de 70 páginas, subscrito pelo delegado Ricardo Sancovich, da Delegacia de Defesa Institucional (Drex).

Sancovich foi escalado para a missão pelo superintendente regional da PF em São Paulo, delegado Leandro Daiello Coimbra, que o orientou a evitar interferências externas no inquérito. Daiello recomendou a seu delegado que mirasse atenção em detalhes de ordem técnica.

As conclusões da PF se baseiam nos depoimentos de 39 testemunhas - entre funcionários e autoridades do setor aéreo - ouvidas ao longo de dois anos e dois meses de investigação. Também tomam por base os cinco laudos produzidos por peritos do Instituto Nacional de Criminalística, que apontaram como fator determinante para a tragédia "a operação incorreta dos manetes por parte da tripulação". Assim como o relatório técnico do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), cujo caráter é exclusivamente preventivo, os peritos federais afastaram a possibilidade de quebra nas engrenagens que compõem as alavancas de aceleração do avião. "Os motivos que ocasionaram o manuseio equivocado dos manetes não puderam ser determinados", diz o relatório. Pilotos ouvidos pela PF foram categóricos ao afirmar que o manuseio simultâneo dos manetes é "procedimento primário na aviação, sendo difícil imaginar a razão pela qual o comandante Kleyber, piloto experiente e bem conceituado entre seus pares, cometeu tão grave equívoco".

O delegado concluiu ainda que os pilotos da TAM sabiam e sabem como pousar modelos A320, mesmo com um dos reversos inoperante. E que, embora as condições da pista de Congonhas estivessem longe da ideal, não foram determinantes para a tragédia. "Ausente o nexo causal, não há como se imputar responsabilidade criminal a quem não deu causa ao evento", diz o texto. A investigação não afeta o processo de indenizações, que corre na esfera cível.

O relatório do inquérito policial foi remetido no mês passado à juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O Ministério Público Federal (MPF) aguarda relatório final do Cenipa para decidir se oferecerá denúncia (acusação formal à Justiça) contra eventuais envolvidos.

Para PF, pilotos foram os únicos culpados

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O Estado de S.Paulo
 
As buscas pela caixa-preta do Airbus A330 da Air France, que fazia a rota Rio-Paris em 31 de maio e caiu no Oceano Atlântico, matando 228 pessoas de 32 nacionalidades, serão retomadas em 2010. A informação foi dada ontem, em Brasília, pelo representante da Agência de Investigações e Análises de Acidentes da França (BEA), Paul-Louis Arslanian.

Ele participou de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, e destacou que as autoridades francesas ainda não conseguiram definir as causas da tragédia. De acordo com Arslanian, um relatório deve ser publicado neste ano com informações preliminares.

Ainda segundo Arslanian, o acidente e a dificuldade de recuperar a caixa-preta levaram as autoridades francesas a discutir a possibilidade de o aparelho passar a transmitir as informações de voo em tempo real - e não somente registrá-las.

Na audiência, Yannick Malinge, da Airbus, expôs algumas das providências adotadas após a tragédia, como a substituição dos sensores de velocidade (os chamados pitots) dos modelos A330 e A340. Especialistas apontam problemas nos pitots como possíveis causas da tragédia.

França retomará busca de caixa-preta em 2010

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