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United e Continental ficam mais próximas de uma fusão

Susan Carey e Gina Chon, The Wall Street Journal - Valor As novas negociações de fusão entre a United Airlines, da UAL Corp., e a Continental Airlines Inc. estão progredindo com rapidez, disseram pessoas a par da situação, porque as duas empresas aéreas americanas estão em situações muito diferentes de dois anos atrás, quando a Continental rejeitou os avanços da United. A Continental tem um novo diretor-presidente, mais agressivo, e ambas as aéreas estão melhores financeiramente. Além disso, o próprio cenário do setor mudou com a fusão de 2008 entre a Delta Air Lines Inc. e a Northwest Airlines, entre outras coisas, disseram essas pessoas. As mudanças fizeram com que as negociações, que começaram a apenas dez dias, se movimentassem num ritmo bastante acelerado, disseram as pessoas, que alertaram que elas também podem desmoronar na última hora, como em 2008. As pessoas a par das negociações acham que o acordo, por meio de uma troca de ações, pode ser anunciado dentro de mais ou

Embraer amplia venda de usados

Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos A Embraer vem registrando um aquecimento nas vendas de aeronaves usadas e estima uma demanda anual entre 15 a 20 unidades nos próximos três a cinco anos, dos modelos da família ERJ, de 37 a 50 lugares e do jato 170. O diretor de Administração de Ativos da Embraer, Paulo Estevão, calcula que esse número seja o dobro, se forem incluídas as vendas de aeronaves usadas Embraer, mas cuja negociação não envolve diretamente a fabricante brasileira. A participação da Embraer na recomercialização dos seus produtos no mercado secundário, segundo Estevão, geralmente acontece quando a empresa recebe uma aeronave usada de um cliente, como parte do pagamento de uma nova. A administração e a negociação do portfólio de aeronaves usadas da empresa são realizadas pela ECC Leasing Company Limited, subsidiária integral da Embraer, criada em setembro de 2002. O portfólio administrado pela ECC engloba até o momento cerca de 81 aeronaves, sendo que

Embraer na Rússia

Rússia e Brasil negociam a produção sob licença de aeronaves brasileiras pela Associação Industrial Aeronáutica de Kazan (Kapo, na sigla em russo)   Jornal do Brasil Analistas e investidores do mercado ressaltam que a demanda mundial por aviões com capacidade de 50 lugares reduziu consideravelmente, e creem que a Embraer conseguirá obter lucro adicional por conta dos clientes russos se passar a ter aviões produzidos naquele país. O Vnesheconombank (VEB, na sigla em russo) vem flertando com o seu análogo no Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre a produção de aviões brasileiros com capacidade de até 50 lugares na Rússia, revelou Vladímir Dmítriev, executivo da corporação estatal, durante a cúpula dos Bric. Primeiro projeto oficial O projeto pode ser um dos primeiros a ser implementados no âmbito dos acordos assinados no Brasil sobre cooperação de instituições financeiras de desenvolvimento oficiais e apoio às exportações dos países dos Bric

O perigo volta a rondar Congonhas

Redução de voos, logo após o acidente da TAM, fez número de passageiros cair 27,5%. De lá para cá, as medidas afrouxaram e índice mal chega a 20% Renata Mariz - Correio Braziliense Classificada como o maior desastre da aviação brasileira, a morte das 199 pessoas a bordo do voo 3054 da TAM, que não conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas em julho de 2007 e acabou se chocando contra um prédio da própria empresa, também foi apontada como uma tragédia anunciada. À época, problemas nas ranhuras da pista, falta de área de escape, chuva, proximidade de casas e prédios, e uma movimentação longe de parâmetros seguros foram alguns dos problemas de segurança apontados. Logo depois do acidente, medidas duras de restrição de voos culminaram em redução de 27,5% de passageiros no terminal — caindo de 7,6 milhões para 5,5 milhões nos cinco primeiros meses de 2008, em relação a 2007. Aos poucos, porém, as companhias conseguiram voltar a operar em Congonhas. Hoje, numa comparação com a situação de

Caos aéreo provoca efeito dominó no comércio mundial

Suspensão dos voos prejudicou desde fábricas de automóveis no Japão até comércio de frutas com o deserto de Dubai Jamil Chade - O Estado de SP A dificuldade da Europa em reabrir seu espaço aéreo, fechado por causa da erupção de um vulcão na Islândia, teve repercussões ontem nos quatro cantos do planeta, em uma demonstração do grau de integração dos mercados. A Nissan anunciou que está suspendendo de forma temporária a produção de carros em suas fábricas no Japão por falta de peças que viriam da Europa. Segundo a empresa, estão em falta sensores de pressão de ar, importados da Irlanda. As peças são usadas para alertar os motoristas que os pneus estão sem ar. No total, 2 mil carros deixarão de ser produzidos até quinta-feira, quando a empresa espera receber as peças. Por enquanto, a Nissan não sabe quanto perderá com a suspensão da produção.Mas a empresa insiste que essa é a prova de que a produção de um veículo é mesmo global. Em Dubai, os supermercados em pleno deserto alertar

Augusto pede apoio ao projeto das turbinas brasileiras

Jornal do Senado   Augusto Botelho (PT-RR) pediu o apoio do governo para o projeto de desenvolvimento das primeiras turbinas brasileiras para jatos ou para geração de eletricidade. O primeiro protótipo (com potência de 1.300 hp) está pronto, mas agora são necessários pelo menos R$ 117 milhões até 2014 para a produção de outros protótipos. Augusto saudou os engenheiros da Polaris Engenharia, pequena empresa que desenvolveu a turbina com engenheiros do Centro Tecnológico de Aeronáutica (CTA), de São José dos Campos (SP). A Polaris trabalhou com uma verba de apenas R$ 3 milhões. O senador lembrou que apenas quatro países (Canadá, Estados Unidos, França e Inglaterra) têm capacidade de fabricar e de certificar turbinas aeronáuticas.

Preço do combustível é maior ameaça às companhias aéreas, afirma

Jerremy Lemer, Financial Times - Valor A principal ameaça ao setor aéreo é a volatilidade do preço do combustível e não a sustentabilidade da recuperação econômica, segundo o presidente da Delta Air Lines, Ed Bastian. Ele fez uma avaliação otimista sobre a recuperação da economia, que mostra "boa solidez" e está com "boas pernas". A Delta, maior empresa aérea do mundo em número de passageiros, anunciou o balanço do primeiro trimestre em que a receita ficou abaixo das estimativas, mas conseguiu reduzir as perdas em relação aos trimestres anteriores. A empresa, primeira entre as grandes do setor nos Estados Unidos a anunciar os resultados do primeiro trimestre, anunciou na terça-feira que prevê uma "lucratividade sólida" no segundo trimestre. Analistas observaram que as receitas do setor se recuperaram fortemente no primeiro trimestre e esperam que, com o fim da recessão, 2010 seja um ano melhor para as empresas aéreas. Em 2008, o aumento do combust

Sobram horários de voos para os Estados Unidos

Tarso Veloso, de Brasília - Valor As companhias aéreas brasileiras operam, atualmente, com apenas um terço dos horários disponíveis de voo para os Estados Unidos. Dos 154 horários livres para voos mistos (carga e passageiros), somente 53 são utilizados e todos pela TAM. Os acordos bilaterais determinam que os dois países tenham o mesmo número de frequências semanais (cada uma equivale a um voo de ida e volta). As companhias americanas usam quase todos os movimentos disponíveis e demonstram interesse em aumentar o número de voos para o Brasil. Em outubro de 2010, serão adicionados 14 novos horários semanais, elevando o total para 168 movimentos. As empresas brasileiras não nutrem o mesmo entusiasmo. O número de viagens caiu nos últimos anos apesar do aumento da oferta de horários. Para efeito de comparação, em dezembro de 2007, dos 105 voos de ida e volta semanais, 78 eram feitos por empresas brasileiras, frequência que era bem menor que as viagens de ida e volta que as nacionais

Após caos aéreo, UE discute nova regulação do setor

Daniel Michaels, Sara Schaefer Muñoz e Bruce Orwall, The Wall Street Journal - Valor As companhias aéreas mundiais correram ontem para transportar milhões de passageiros ilhados pela proibição de cinco dias para voos europeus por causa da nuvem de cinza vulcânica, e representantes do setor disseram que a paralisação causou prejuízo de pelo menos US$ 1,7 bilhão e evidenciou a necessidade de uma regulamentação mais unificada. O tráfego nos aeroportos europeus atingiu 80% do nível normal ontem, após cair para 20% no domingo, segundo a Eurocontrol, que coordena o espaço aéreo da região. Mais de 100 mil voos foram cancelados desde que o céu europeu foi fechado, no dia 15, causando a maior interrupção na aviação mundial desde os atentados de 11 de setembro de 2001. A proibição de voar impediu que pelo menos 9,5 milhões de pessoas viajassem, segundo o Conselho Internacional de Aeroportos da Europa, uma associação sediada em Bruxelas. As aéreas afirmaram que podem precisar de pelo menos

Setor aéreo quer rachar prejuízos por apagão

Empresas estimam que cinco dias de caos em aeroportos europeus por conta de nuvem vulcânica custaram US$ 1,7 bilhão Companhias criticam regras que preveem compensação a passageiros prejudicados e excessiva cautela e lentidão por parte das autoridades LUCIANA COELHO DE GENEBRA - Folha de SP Enquanto as operações são retomadas nos aeroportos da Europa -ontem mais de 75% dos 28 mil voos programados decolaram -, cresce a briga sobre quem vai pagar a conta. Os cinco dias de apagão aéreo provocado pela nuvem de cinzas expelidas por um vulcão islandês custaram às companhias aéreas cerca de US$ 1,7 bilhão (R$ 3 bilhões), estima o setor. No cálculo da Iata, principal associação de empresas aéreas, o prejuízo supera o dos dias seguintes ao 11 de Setembro. E, apesar de a nuvem ter se dissipado parcialmente, o horizonte não é animador. "Do ponto de vista da indústria, levará semanas para que as operações voltem ao normal", afirmou à BBC Willie Walsh, executivo-chefe da British Airl

Caos aéreo chega perto do fim na Europa

Após erupções de vulcão diminuírem, companhias pedem aos governos da UE auxílio contra prejuízo econômico estimado em US$ 1,7 bilhão Andrei Netto, correspondente em Paris - O Estado de S.Paulo Exatos sete dias após o início do caos nos aeroportos causado pelas erupções do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia, a Europa respirou aliviada ontem, com a retomada de 80% dos voos previstos para uma quarta-feira comum. A perspectiva era ainda mais otimista para o transporte aéreo de hoje, quando quase 100% dos 28 mil voos devem ser realizados, segundo a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol). O número de decolagens realizadas ontem superou até mesmo os prognósticos mais otimistas das autoridades. Com a redução das erupções na Islândia, combinada com a inversão da direção dos ventos, a nuvem de cinzas que pairava sobre a atmosfera da Europa perdeu densidade, permitindo a reabertura progressiva do espaço aéreo. Ontem, as maiores restrições ocorreram em ae

Chuva amplia atrasos em voos no 1º trimestre

O Estado de SP   O número de voos com atrasos de mais de 30 minutos aumentou no 1.º trimestre do ano, com relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em março os atrasos atingiram 13,1% dos voos, enquanto no ano passado 7,1% dos voos partiram atrasados neste mês. A agência diz que os problemas foram ampliados pelas condições meteorológicas adversas, como chuvas, que provocaram o fechamento de aeroportos. Mesmo nessas situações, porém, as empresas devem oferecer assistência material e orientar o passageiro.

Aviões no ar, prejuízos em terra

Europa retoma voos, mas empresas aéreas têm em 6 dias 60% das perdas esperadas em 2010 LONDRES - O Globo Após uma semana de caos nos aeroportos, a Eurocontrol, a agência aérea europeia, esperava que hoje pudessem aterrissar e decolar quase todos os voos do continente. Com milhões de passageiros ainda aguardando uma vaga nos voos, as companhias aéreas começam a contabilizar seus prejuízos, com as cifras alcançando quase US$ 2 bilhões. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) informou que a paralisação no norte e centro da Europa, causada por uma nuvem vulcânica, custará às companhias aéreas US$ 1,7 bilhão. Isso equivale a mais da metade das perdas esperadas para todo o ano de 2010 — 60,7%. Os prejuízos atingem ainda a indústria turística. Na Espanha, por exemplo, o setor calcula as perdas em US$ 252 milhões. No auge da crise, um terço dos voos do mundo foram afetados, prejudicando 1,2 milhão de passageiros por dia. Entre sábado e segunda-feira, as companhias aéreas

OceanAir vai investir US$ 200 milhões

Folha de SP   O investimento que a OceanAir está prestes a anunciar ao mercado é estimado em US$ 200 milhões, só para este ano. José Efromovich, presidente da empresa, e Renato Pascowitch, diretor-executivo, planejam comunicar, dia 26, um grande projeto de renovação de marca, malha aérea e frota. O primeiro Airbus da companhia já está no Brasil e começa a operar no dia 27. A segunda aeronave do modelo vai chegar em maio. Outras duas devem vir ao longo deste ano. O investimento na renovação da frota é promessa antiga de German Efromovich, dono da empresa, que desde que começou a operar só voa com velhos jatos modelo Fokker. A malha será ampliada, aproveitando o reforço que a empresa obteve no último leilão de vagas para pouso e decolagem no Aeroporto de Congonhas. A OceanAir tinha 132 slots e ganhou mais 38, alta de oferta de quase 30%. A companhia pretende aumentar frequências em rotas já existentes, especialmente na ponte aérea aos finais de semana. A empresa deve ainda anun

Simulador de voo ‘made in Brazil’

O Globo   A Virtualy, da incubadora de empresas da Coppe/UFRJ, criou um simulador de voo para treinamento de pilotos do Let 410, avião da tcheca Let Aviation. O equipamento, projeto de dois anos, é o primeiro para aeronaves de médio e pequeno porte inteiramente desenvolvido no país, afirma o sócio Gerson Cunha: "Daremos início ao pedido de certificação na Anac no fim do mês que vem". Fabricante de simuladores para setores como o portuário, a Virtualy tem outros três equipamentos para aviação em preparação. O Brasil já soma 12 aviões Let 410 em operação, a maior parte com a Team Linhas Aéreas. A frota da fabricante tcheca no país cresce a reboque da aviação regional. "A Team, que faz a manutenção da Let na América Latina, vai usar o equipamento para treinar seus pilotos. O simulador ficará no centro de simulação, na Coppe. E poderá ser usado por outras empresas", diz Cunha. O custo, continua ele, fica abaixo do praticado por concorrentes internacionais.

Aeroportos são a maior preocupação do COB para os Jogos de 2016

Jorge Wamburg Repórter da Agência Brasil Brasília - A maior preocupação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro é com os aeroportos do país. Foi o que disse hoje (19) o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, à Comissão de Infraestrutura do Senado, durante audiência pública para debater os preparativos necessários ao evento. "É uma preocupação que o Comitê Olímpico Internacional já nos transmitiu. Ela é enorme, inclusive temos uma Copa do Mundo antes. Para os Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro e São Paulo são vitais. Como estão hoje, eles [os aeroportos das duas cidades] dificilmente vão atender às necessidades.   Nós temos ainda alguns anos pela frente, mas esses anos nos preocupam e apertam o coração", disse.   O presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), respondeu ao presidente do COB que a última audiência na Comissão de Infraestrutura vai justamente para tratar da estrutura aeroviária do país visando ao at

TAM teve de cancelar 54 voos nos últimos cinco dias

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor O fechamento e as restrições em parte do espaço aéreo europeu tiveram forte impacto no Brasil. De acordo com a Infraero, 125 voos provenientes ou com destino em países da Europa foram cancelados desde o dia 15 de abril até ontem. Deste total, 95 voos foram cancelados no aeroporto Internacional de Guarulhos e 30 frequências deixaram de ser operadas no aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão). A TAM, única empresa aérea brasileira que opera voos regulares para a Europa, teve de cancelar 54 voos nos últimos cinco dias, informou ontem a Infraero. A empresa, porém, contabiliza 51 cancelamentos. Foram afetados os voos para Paris, Milão, Londres e Frankfurt. As frequências para Madri não tiveram alteração. Na sexta-feira, as ações preferenciais da companhia, que gera cerca de 30% de sua receita com os voos ao exterior, recuaram 4,2%, a maior queda do índice Ibovespa. Ontem, os papéis da TAM registraram recuo de 2,8%, o quarto pior desempe

Caos aéreo leva empresas a pedir indenização à UE

Companhias comparam situação atual à de 11 de setembro Valor - Agências internacionais As perdas das companhias aéreas provocadas desde a semana passada pela fumaça do vulcão na Islândia que paralisa o norte da Europa ultrapassam US$ 1 bilhão e estão levando as empresas a pedir compensações financeiras por terem sido forçadas a cancelar voos. O executivo-chefe da British Airways, Willie Walsh, lembrou ontem que esse tipo de compensação foi paga após o fechamento do espaço aéreo dos Estados Unidos depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Segundo ele, empresas aéreas pediram indenizações à União Europeia e a governos de países cujos aeroportos foram fechados. " Essa é uma situação sem precedentes que está provocando um grande impacto tanto sobre os passageiros quanto para as companhias " , disse Walsh. " Nós continuamos oferecendo a ajuda que podemos a nossos clientes, no entanto, essas são circunstâncias extraordinárias que estão além do controle das empresas

Passageiro tem direito à remarcação ou dinheiro

Clientes podem exigir meios alternativos de transporte Adriana Diniz - Jornal do Brasil A quem não conseguiu viajar para a Europa por conta do caos aéreo causado pelas cinzas do vulcão na Islândia, as agências de viagem e companhias aéreas devem oferecer a troca do pacote ou passagem aérea para outra data ou local, ou a opção de cancelamento do contrato com direito a restituição. As empresas também têm a obrigação de manter o consumidor informado sobre qualquer alteração, e não é permitida a cobrança de taxa de remarcação ou multa por cancelamento. O consultor jurídico do Institui Brasileiro de Estudos e Defesa das Relações de consumo (Ibedec), Rodrigo Daniel dos Santos, lembra que a companhia aérea deve ressarcir o consumidor de forma rápida, caso ele prefira desistir da viagem. – A empresa fica desobrigada a cumprir o contrato, por se tratar de desastre natural, mas se não devolver o dinheiro ou não passar informações corretas e imediatas, é passível de indenização por danos m

Empresas aéreas criticam precaução exagerada

Jornal do Brasil   A decisão de fechar quase por completo o espaço aéreo europeu em consequência da nuvem de cinzas vulcânicas gerou críticas de companhias aéreas e especialistas, que questionam se os governos não levaram longe demais o princípio de precaução, como com a gripe H1N1. O lobby das companhias aéreas foi o estopim das críticas, questionando ainda os argumentos científicos sobre o perigo das partículas que fundamentaram a decisão de manter em terra os aviões e, com isso, centenas de milhares de passageiros. – Os europeus ainda utilizam um sistema baseado em um modelo teórico, ao invés de adotar uma decisão baseada em fatos e em uma análise dos riscos – declarou em Paris o diretor da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), Giovanni Bisignani, que manifestou a insatisfação das companhias com a gestão dos governos ante a crise. As dúvidas sobre as medidas rígidas europeias surgiram no fim de semana, depois que duas companhias aéreas alemãs realizaram voos