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Volta turbulenta

Decisão da Anac de revogar portaria que proibia pousos e decolagens de aviões com capacidade acima de 50 passageiros reabre velhas feridas do terminal Daniel Antunes, Ernesto Braga e Luciane Evans - Estado de Minas A decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de ampliar a oferta de voos no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, ou aeroporto da Pampulha, causou turbulência em Belo Horizonte. Especialistas afirmam que, para a retomada de viagens comerciais com aeronaves de médio e grande portes, todo o complexo do terminal precisa ser reestruturado para absorver a maior demanda de passageiros. Serão necessários investimentos em equipamentos de segurança para pousos e decolagens, melhorias em toda a estrutura aeroportuária e intervenções viárias para evitar problemas no trânsito do entorno. Mas, enquanto essas mudanças não decolam, a Anac, cuja decisão causou mal-estar no governo de Minas, ainda não sinalizou os investimentos necessários para que a medida se torne viável. A

Aécio acusa Anac de 'desorganizar' aviação regional

EDUARDO KATTAH Agencia Estado BELO HORIZONTE O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, reagiu hoje à disposição da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de autorizar a retomada de voos de jatos partindo do Aeroporto da Pampulha, na zona norte de Belo Horizonte, com destino a outras capitais. O governador acusou a Anac de "desorganizar o processo de crescimento e desenvolvimento da aviação regional" em Minas e de atender apenas à demanda de companhias aéreas. A Anac publicou ontem, no Diário Oficial da União (DOU), a decisão da diretoria colegiada que torna nula uma portaria (nº 993), de 17 de setembro de 2007, que limitava a operação na Pampulha de aeronaves com capacidade para até 50 passageiros e autorizava voos dentro do Estado ou até Estados limítrofes desde que com escalas em pelo menos uma cidade do interior mineiro.   O governo de Minas tem se posicionado contra a retomada dos chamados voos nacionais e cobra investimentos para a ampliação do terminal em Con

OMC condena subsídio à Airbus

Decisão em processo aberto pela Boeing pode estabelecer os novos limites sobre o que será permitido de incentivos às fabricantes Jamil Chade, CORRESPONDENTE, GENEBRA - O Estadão de S.Paulo A Organização Mundial do Comércio (OMC) condenou ontem a fabricante de aviões europeia Airbus por subsidiar de forma ilegal o lançamento de novas aeronaves, em uma disputa que pode colocar um limite às pretensões de fabricantes na China, Brasil e outros países na utilização de recursos estatais para a fabricação de novos modelos. O caso - conhecido como o maior da história da OMC - havia sido aberto pela concorrente americana Boeing e o relatório final continua sendo mantido em sigilo. Ontem, a Airbus afirmou, em um comunicado de imprensa, que venceu 70% da disputa, não se dando, portanto, por derrotada. A empresa europeia ainda alegou que a OMC rejeitou a denúncia da Boeing de que a companhia americana teria sofrido prejuízos diante dos subsídios europeus. A versão da Airbus é de que a Boeing

Pampulha: decisão da Anac irrita Aécio

Agência libera aeroporto para voos de qualquer porte. Medida favorece Azul Marcelo Portela - O Globo BELO HORIZONTE. A decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de liberar voos de qualquer porte no Aeroporto Carlos Drumond de Andrade, na Pampulha, provocou a ira do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), e pôs o tucano em pé de guerra com a presidente do órgão regulador, Solange Vieira. A medida anula a portaria 993, de 2007, da própria Anac, que limitava a operação no terminal a aeronaves para até 50 passageiros e voos dentro de Minas ou para estados limítrofes, desde que tivessem ao menos uma escala em cidade mineira. A portaria também permitia o uso do local por empresas de táxi aéreo e transferia todos os outros voos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Uma fonte do governo afirma que a decisão da Anac seria para atender solicitação da Azul, que tem interesse em operar na Pampulha. Para Aécio, a medida da Anac soou como uma rasteira no gover

Boeing vai acelerar produção de dois modelos de aviões

CHICAGO (Reuters) - A Boeing vai acelerar os planos de elevar a produção dos modelos de aviões 777 e 747 para dar conta da demanda em meio à recuperação do mercado de aviação, após dois anos de queda das encomendas pela crise econômica global. A Boeing vê 2010 como ano de recuperação da economia e disse que as companhias aéreas provavelmente retornarão ao lucro em 2011. A segunda maior fabricante mundial de aeronaves disse que irá acelerar a cadência de produção do modelo 777 de cinco para sete unidades por mês em meados de 2011, antes da previsão anterior de fazer isso no início de 2012. Já o aumento do ritmo de produção do modelo 747 de 1,5 avião para duas aeronaves por mês será implementado em meados de 2012, e não em 2013, segundo a fabricante. "A melhora do mercado e a nossa abordagem conservadora de produção nos colocou em uma posição em que vemos ser necessário aumentar a produção de aeronaves", disse o presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, Jim Al

Motores econômicos no radar da Embraer

Para fabricante, tecnologia pode ajudar a manter liderança em até 120 assentos da Agência Estado O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse que a empresa não ficará alheia à chegada de motores mais eficientes e que ofereçam economia de combustível. "Nossos E-Jets são novos, mas não podemos ficar indiferentes à disponibilidade de motores mais econômicos", afirmou a analistas, em teleconferência. Curado reconheceu que está conversando com fabricantes de motores. "Olhamos a motorização como a coisa certa para se manter a liderança no segmento de até 120 assentos", observou. Contudo, Curado ressaltou que, se a Embraer vier a lançar aviões com nova motorização, estes também deverão exibir melhorias tecnológicas. Além disso, o executivo destacou que a companhia está monitorando o mercado acima do que hoje explora com o modelo 195, de até 122 assentos. Mas para dar esse passo, ponderou Curado, há que ter uma vantagem em relação a seus concorrentes. "Entra

Embraer vê melhora do mercado este ano

Michelly Chaves Teixeira - O Estadão de S.Paulo A Embraer vê em 2010 um cenário mais favorável para novas vendas em relação a 2009, quando o mercado de aviação sofreu um duro golpe da crise financeira global. Mesmo assim, o vicepresidente executivo de Finanças e de Relações com Investidores da fabricante de aeronaves, Luiz Carlos Aguiar, avalia que ainda não é possível saber se essa recuperação é sustentável. "Venderemos mais do que no ano passado, mas ainda não nos níveis de 2006, 2007", disse o executivo. Para ele, a retomada e a melhoria "significativa" desse mercado virão somente em meados de 2011. Segundo o vice-presidente de Finanças, a Embraer não tem presenciado postergações ou cancelamentos na entrega de aeronaves como em 2009. A empresa, segundo ele, continua dependendo de sua carteira de pedidos firmes (backlog) para gerar receitas. O backlog da Embraer somava, ao fim de 2009, US$ 16,6 bilhões, volume suficiente para 3,3 anos. Embora tenha destacado

País terá fábrica completa de helicópteros

Investimento do grupo Eurocopter, controlador da Helibrás, será de US$ 420 milhões em nova base em Itajubá Ivana Moreira / ITAJUBÁ - O Estadão de S.Paulo A Eurocopter quer fazer do Brasil sua terceira base completa de produção de helicópteros no mundo. As outras duas ficam na França e na Alemanha. A meta é que a Helibrás, empresa brasileira da qual a Eurocopter detém 75% do capital, esteja em condições de desenvolver uma aeronave inteiramente no Brasil na próxima década. Segundo o presidente mundial, Lutz Bertling, a construção da segunda fábrica da Helibras em Itajubá, para a produção do modelo EC 725, é só o primeiro de grandes investimentos previstos para o País. O grupo francês lançou ontem a pedra fundamental das obras da fábrica, na qual serão investidos US$ 420 milhões. "Estamos começando um capítulo novo hoje na história da Helibrás", afirmou Bertling. Embora veja perspectivas positivas no mercado brasileiro, sobretudo para os setores de petróleo e gás, o preside

Aeronáutica investiga acidente aéreo

ANDREZZA TRAJANO - Folha de Boa Vista Um chefe do Serviço Regional de Investigação da Aeronáutica, que fica sediado em Manaus (AM), está em Roraima para investigar o incidente aeronáutico envolvendo um avião do governo, que levava o governador Anchieta Júnior e outros integrantes do primeiro escalão de Boa Vista a Uiramutã.   Segundo a Base Aérea de Boa Vista, o profissional, cujo nome não foi informado, dará entrevista hoje para fornecer detalhes da investigação. O incidente ocorreu na sexta-feira passada, durante pouso do bimotor Baron, prefixo PT-JTM. A informação dada pelo chefe do Transporte Aéreo do governo, comandante Hélio Alves, é de que uma rajada de vento forte tirou o avião da reta da pista no momento do pouso. A aeronave só tocou o solo no meio da pista, que é feita de chão batido, mas tem boa qualidade. Como a pista 'acabou', o avião dobrou à direita, pegando uma estrada esburacada, o que fez com que a bequilha (roda) quebrasse. Ainda bateu uma das asas em á

Comendo pelas beiradas

Companhias aéreas de porte menor, como Azul, Webjet, Trip e Passaredo, focam rotas para o interior, conquistam passageiros e começam a incomodar as gigantes Gol e TAM Geórgea Choucair - Estado de Minas Pouco a pouco, as companhias aéreas de menor porte começam a ganhar mercado. Juntas, a Azul, a Webjet, a Trip e a Passaredo detêm hoje 13,70% do total de passageiros no mercado doméstico de transporte aéreo regular. Os números são de fevereiro e representam o dobro da participação no mercado em relação ao mesmo mês de 2009, quando tinham 6,94% do total, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Atualmente, a cada 100 passageiros de voos domésticos, 16 voam em companhias menores, revela o levantamento da Anac. O aumento de renda da população brasileira, as tarifas mais competitivas das novatas e a entrada dessas companhias em mercados pouco explorados elevaram a demanda de passageiros nos voos. Mesmo que de leve, a participação maior de mercado das companhias menores

Juiz avalia nova denúncia contra pilotos do jato Legacy

Zero Hora   Foi concluída a tramitação da segunda denúncia do Ministério Público Federal de Mato Grosso contra os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paul Paladino, que comandavam o jato Legacy no momento em que ele se chocou com o Boeing da Gol em setembro de 2006. Agora, o juiz federal Murilo Mendes, da vara de Sinop, a 505 quilômetros de Cuiabá (MS), deverá decidir se absolve os pilotos ou se o processo segue. A segunda denúncia do MPF contra os pilotos, por atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional, foi apresentada em maio de 2009, com base em laudos que identificaram mais duas condutas que também poderiam ter sido causa do acidente: os pilotos omitiram a informação de que o jato não tinha autorização para voar em uma área tida como espaço aéreo especial e não ligaram em nenhum momento do voo o sistema anticolisão (TCAS). A procuradora da República, Analícia Ortega Hartz Trindade, explicou que a denúncia dependia da citação dos réus e da apresentação da defesa

Air China compra Shenzhen Airlines

Jamil Anderlini e Justine Lau, Financial Times, de Pequim e Hong Kong A companhia aérea estatal Air China anunciou ontem a aquisição da Shenzhen Airlines, numa iniciativa que equivaleu a uma reestatização da companhia privada atualmente em dificuldades, cujo proprietário e altos executivos estão sob investigação por crimes econômicos não especificados. A Air China disse que vai injetar 682 milhões de yuans (US$ 100 milhões) na Shenzhen Airlines visando dobrar sua participação atual para 51%, ao passo que um braço de investimentos do governo da cidade de Shenzhen também investirá 348 milhões de yuans para aumentar sua participação na companhia aérea de 10% para 25%. Analistas disseram esperar que a Air China amplie sua participação ainda mais, na esteira do processo falimentar da Huirun, holding privada com participação de 65% na Shenzhen Airlines. A participação da Huirun deverá cair para 24% depois que o acordo for concluído, anunciou a Air China. Li Zeyuan, um ex-oficial mili

Mini-helicóptero tem versão nacional

Veículo com menos de um quilo foi concebido pela Gyrofly, instalada na Incubaero Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos A Gyrofly Innovations, uma das dez empresas da Incubaero, incubadora de projetos no setor aeroespacial que funciona dentro das instalações do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), desenvolveu o primeiro quadrirrotor brasileiro de voo pairado, um tipo de helicóptero cuja propulsão é feita por quatro rotores, geralmente dispostos em formato de cruz.   O veículo pode ser usado para registro de imagens e captação de informações nas áreas de segurança, energia e agronegócios, entre outras. O Gyro 500, como foi batizado, tem um metro de diâmetro. Classificado como um mini-helicóptero ou mini-Vant (veículo aéreo não tripulado), pesa menos de um quilo e voa a uma altura máxima de 600 metros. Pode ser utilizado, por exemplo, na vigilância de  estádios e em operações da Polícia Militar contra o tráfico de drogas, já que tem como caract

Limite de estrangeiros na aviação fica para 2011

Ano eleitoral prejudica votação de mudanças no setor Caio Junqueira, de Brasília - Valor O ano eleitoral e a avançada tramitação de outros projetos do Ministério da Defesa devem impedir que o Congresso aprove, neste ano, a legislação que eleva o limite da participação do capital estrangeiro nas empresas aéreas dos atuais 20% para 49% do capital social. O projeto foi encaminhado neste mês pelo ministro Nelson Jobim (Defesa), em um pacote que propõe várias mudanças no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), de 1986. Sua apreciação inicial se dará na Câmara, em uma comissão especial destinada a atualizar o código criada a partir de recomendações da CPI do Apagão Aéreo. Muitas das propostas enviadas pelo ministério foram discutidas na CPI. Há poucas chances, porém, de aprovação neste ano em que o período legislativo é mais curto por causa das eleições de outubro. O que poderia acelerar a tramitação é o fato de os parlamentares, em sua maioria, concordarem com a proposta do governo,

Aeroporto fora da lei

Folha de SP   Nos meses que se seguiram ao acidente com o Airbus da TAM, ocorrido em Congonhas, no dia 17 de julho de 2007, autoridades federais acenaram com uma série de medidas e estudos para aumentar a segurança e aliviar os gargalos do transporte aéreo no país. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o aeroporto paulistano deixaria de ser um centro nacional de distribuição de voos e teria suas operações redimensionadas para adequar-se ao perfil regional. Por sua vez, a ministra Dilma Rousseff anunciou a construção de um novo aeroporto nas proximidades da cidade de São Paulo e declarou que o governo pensava em ampliar a participação da iniciativa privada no setor. Mencionou concessões e a abertura de capital da Infraero. De lá para cá houve mais recuos do que avanços - embora o Brasil tenha assumido compromissos internacionais, como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. O projeto anunciado pela Casa Civil foi abandonado, as privatizações não prosperaram e Congonhas