BRA pára de voar de repente, deixa 70 mil passageiros a ver navios e piora a crise aérea que assola o país DANIEL LEB SASAKI Na semana passada, a aviação comercial brasileira registrou mais um óbito. A BRA transportes Aéreos sucumbiu à crise financeira e, sem avisar os senhores passageiros, entrou na rota que derrubou Transbrasil, Vasp e Varig, ícones da aviação brasileira. Na quarta-feira 7, a companhia aérea suspendeu todos os seus vôos e deixou 70 mil clientes com a passagem na mão. No chão, sem alimentação, transporte e hospedagem. O drama foi dividido pelos 1,1 mil funcionários da empresa. Sem mais nem menos, foram postos em “aviso prévio”. “A notícia pegou até a gente de surpresa. Cheguei para trabalhar e não tinha mais trabalho”, diz um servidor da BRA. Segundo a diretoria, a suspensão das atividades é temporária e foi necessária para evitar que as reservas se esgotem completamente. Com dívidas na casa dos US$ 100 milhões (R$ 175 milhões), em sua maior parte con
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