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Mais uma aterrisagem. Será que vai faltar avião?

BRA pára de voar de repente, deixa 70 mil passageiros a ver navios e piora a crise aérea que assola o país DANIEL LEB SASAKI Na semana passada, a aviação comercial brasileira registrou mais um óbito. A BRA transportes Aéreos sucumbiu à crise financeira e, sem avisar os senhores passageiros, entrou na rota que derrubou Transbrasil, Vasp e Varig, ícones da aviação brasileira. Na quarta-feira 7, a companhia aérea suspendeu todos os seus vôos e deixou 70 mil clientes com a passagem na mão. No chão, sem alimentação, transporte e hospedagem. O drama foi dividido pelos 1,1 mil funcionários da empresa. Sem mais nem menos, foram postos em “aviso prévio”. “A notícia pegou até a gente de surpresa. Cheguei para trabalhar e não tinha mais trabalho”, diz um servidor da BRA. Segundo a diretoria, a suspensão das atividades é temporária e foi necessária para evitar que as reservas se esgotem completamente. Com dívidas na casa dos US$ 100 milhões (R$ 175 milhões), em sua maior parte con

Anac amplia orçamento e liberação de verbas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Pressionada pela crise aérea, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) ampliou o orçamento e a liberação de verbas para fiscalização da aviação civil - cuja eficácia foi questionada ontem pelo ministro Nelson Jobim (Defesa). Criada no final de 2005, a agência só foi incluída na lei orçamentária por medida provisória editada em abril do ano passado. Na MP, o governo reservou R$ 8,6 milhões às ações de fiscalização do órgão, recursos empregados basicamente às viagens e diárias de fiscais. No Orçamento da União deste ano, o primeiro a fixar os gastos da Anac desde janeiro, a dotação foi elevada a R$ 9,3 milhões, um aumento de 8,1%, ou 4,8% acima da inflação. O ritmo de liberação dos recursos também cresce. Segundo dados do Ministério do Planejamento, em 2006, foram empenhados - reservados para uso, na primeira etapa do gasto público - R$ 8,598 milhões, numa média de R$ 717 mil mensais. Nos primeiros dez meses deste ano, a agência empenhou R$ 7,672 milhões. Os dad

Aeronáutica investiga se turbina de jato falhou

Manete que controla o motor da turbina direita foi achado na posição inoperante Learjet pode voar apenas com um dos motores, mas, se um deles é desligado durante a decolagem, a situação pode se tornar crítica KLEBER TOMAZ DA REPORTAGEM LOCAL A Aeronáutica investiga se a turbina direita do Learjet falhou após o jato ter decolado do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. A suspeita dos militares é de que, com o motor direito inoperante e o esquerdo ativo, o avião tomou rumo errado - virou à direita em vez da esquerda- e atingiu imóveis da Casa Verde no domingo. A hipótese de pane na turbina foi reforçada depois de os bombeiros localizarem o controle das manetes. A alavanca da direita estava posicionada para trás, o que indica que o seu motor estava inoperante. Já a da esquerda estava à frente, indicativo de que sua turbina estava operante. Fontes da FAB admitem a possibilidade de o piloto ter recuado a manete para desligar o motor após ter percebido algum problema. Com a turbina dir

Campo de Marte tem alto movimento de aeronaves de pequeno porte

Aeroporto chegou a ser cogitado como alternativa para desafogar Congonhas. Movimento é exclusivamente de helicópteros e aviões pequenos. Localizado nas proximidades da Marginal Tietê, na Zona Norte cidade de São Paulo, o Aeroporto Campo de Marte é um dos seis mais movimentados do país. Segundo informações da Infraero, há uma média de 231 pousos e decolagens por dia -- 70% de helicópteros e 30% de aviões de pequeno porte. Em 2006, o aeroporto registrou 85.158 operações de aeronaves, com movimento de 169.551 passageiros. O número tem se mantido estável nos últimos anos, após um pico em 2002 -- quando 96.687 vôos levaram 193.374 passageiros. O aeroporto tem uma pista de 1,6 mil metros de extensão por 45 metros de largura. Fica aberto 24 horas para pouso e decolagem de helicópteros e das 6h às 23h para operações de aviação de pequeno porte. Durante as discussões motivadas pela crise aérea no país -- que veio à tona em outubro de 2006, com o acidente do vôo 1907 da Gol -- surgiram proposta

Jobim quer aumentar fiscalização da aviação geral

Setor abrange jatos particulares, táxis aéreos e helicópteros. Jobim determinou que Anac faça avaliação do sistema de fiscalização. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, quer intensificar a fiscalização da aviação geral, que abrange jatos particulares, táxis aéreos e helicópteros. Depois de três acidentes com helicópteros ocorridos no espaço de duas horas, na quinta-feira (1), e do acidente deste domingo (4) com o avião que decolou do Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, Jobim determinou ao diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Allemander Pereira Filho que faça uma avaliação do sistema de fiscalização, para verificar se as regras são cumpridas e se serão necessárias normas mais rígidas. A Anac vai avaliar as empresas da aviação geral e os procedimentos de manutenção dos aviões e de helicópteros. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, mesmo sem saber os motivos dos acidentes, Jobim recomendou "um novo processo de fiscalização da aviação geral", por

Manutenção de avião estava em dia, diz Anac

Informação em site da agência estaria desatualizada. Acidente será investigado pela Aeronáutica. A manutenção do Learjet 35 prefixo PT-OVC, que sofreu um acidente, na tarde deste domingo (4), em São Paulo, que resultou na morte de oito pessoas , estava em dia, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com informações da assessoria de imprensa da agência, os dados que constam no site da Anac, que informam que a manutenção anual da aeronave estaria vencida, estão desatualizadas. Um fax, recebido no último dia 24, comprovaria a inspeção e a regularização da aeronave. A Anac diz que não vai se manifestar sobre o acidente, que será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e acompanhado pela Aeronáutica.

SP registra cinco acidentes aéreos em uma semana

Na quinta-feira (1º), três helicópteros caíram no estado. Na quarta (31), avião caiu em Pirassununga e, neste domingo (4), Learjet em SP Em uma hora e 48 minutos, três helicópteros caíram na tarde da última quinta-feira (1º), na Grande São Paulo. Um dia antes, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu em Pirassununga. O acidente registrado na tarde deste domingo (4), na Zona Norte de São Paulo, é o quinto da semana no estado. A seqüência de acidentes começou em Pirassununga, a 213 km de São Paulo. Na quarta-feira (31), um avião modelo Tucano T-27, era usado para treinamento na Academia da Força Aérea. O avião decolou da pista da academia durante a tarde e apresentou problemas durante o vôo. Os dois pilotos ejetaram os assentos antes da colisão com o solo. Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu dentro da área ocupada pela academia e pegou fogo. Helicópteros Na quinta-feira (1º), o estado teve uma sequência de quedas de helicópteros. O primeiro acidente ocorreu às 13h50 em Ca

Acidente com avião executivo em SP

São Paulo Oito pessoas morreram na tarde de domingo, dia 4 de novembro de 2007, quando um jatinho executivo modelo LearJet 35A caiu sobre residências na região de Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo. O avião, que caiu por volta das 14h10, havia decolado minutos antes do Aeroporto de Campo de Marte, também na Zona Norte da capital paulista. Segundo o capitão Mauro Lopes, porta-voz do Corpo de Bombeiros, quatro homens, duas mulheres, um bebê e uma vítima não-identificada foram retirados de escombros. A última resgatada, pouco depois das 18h, foi um bebê de aproximadamente 9 meses. Vinte e duas equipes, com mais de 60 homens, foram enviadas para o local e o trânsito foi bloqueado nas imediações. Em uma das casas atingidas moravam 12 pessoas.

OCEANAIR MAIS PERTO DA VASP

German Efromovich pagaria R$ 30 milhões pela empresa A novela envolvendo a recuperação judicial da Vasp poderá ter seu epílogo na terça-feira 30. Pelo menos é o que espera German Efromovich, dono da OceanAir. Nesse dia, representantes dos credores (ex-funcionários, bancos, Petrobras e Infraero) se reúnem em São Paulo para avaliar as propostas apresentadas pela OceanAir e a Digex, ligada ao fundo Matlin Patterson. Conforme a DINHEIRO antecipou em sua edição de 12 de setembro, Efromovich pretende usar a estrutura da Vasp como plataforma para o crescimento da OceanAir. Para tanto, ele está disposto a assumir as áreas de manutenção, treinamento e carga, que seriam fundidas em uma nova companhia. Em troca, a Vasp receberia cerca de R$ 30 milhões (diluídos em até dez anos), além de 18% das ações dessa empresa, cujo faturamento é estimado em até R$ 850 milhões. “Tratase de uma oferta agressiva que atende ao interesse de boa parte dos credores”, avalia Waldomiro Silva Júnior, diretor de planej

Embraer atinge "velocidade de cruzeiro"

Patrícia Nakamura Um imenso hangar, que na semana passada serviu de palco para entrega da 300ª aeronave da família Embraer 170-190, abriga pelo menos meia dúzia de aeronaves prontas ou que esperam os últimos retoques para sair da fábrica. Entre elas, encomendas da alemã Velvet, da inglesa FlyBe, da colombiana Aero República, da Air Canada e da U.S. Airway Express. Estas são apenas algumas das 58 aeronaves que a Embraer precisa entregar no último trimestre para cumprir a meta mínima estimada para este ano, de 165 unidades. A corrida contra o relógio é grande. Numa conta simples, a empresa precisa despachar uma aeronave - seja do segmento de aviação comercial, executiva ou militar - a cada 38 horas, num período de setembro a dezembro. A empresa não divulga quantas unidades já entregou no período. Nos primeiros nove meses do ano, foram entregues 108 aeronaves, sendo 47 só no terceiro trimestre. Apesar de grande, o desafio está sendo encarado com otimismo pelo vice-presidente executivo de

Gol cobra R$ 184 mi da VarigLog, e CVM analisa

Informação deveria ter sido passada ao mercado DA REPORTAGEM LOCAL A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou que verifica a informação de que a Gol está cobrando R$ 184 milhões da VARIGLog, de quem comprou a VARIG. A cobrança, divulgada anteontem na imprensa, não foi informada ao mercado, o que é exigido pela comissão. A Gol foi questionada pela CVM duas outras vezes neste ano: sobre os rumores de fechamento de capital da companhia e sobre a compra da VARIG, divulgada na mídia antes de ser comunicada ao mercado. Segundo a Folha apurou, a holding que controla a Gol tentou bloquear na Justiça, por duas vezes, 4,5 milhões de ações PN (cerca de R$ 207 milhões pela cotação de ontem) dadas à VARIGLog como pagamento quando a VARIG foi comprada em março. A VARIG foi dividida em duas em 2006. A VARIG "velha" ficou com as dívidas, e a "nova", com as operações. Dessa forma, a Gol comprou a VARIG "blindada", ou seja, sem dívidas. Essas ações dadas à VARIG-Log,

Helicóptero é orientado a voar mais alto no Rio

DA SUCURSAL DO RIO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A violência nas favelas do Rio também virou risco aeronáutico. Devido aos tiros que atingem helicópteros que rumam ao aeroporto do Galeão, a FAB passou a recomendar que uma altitude mínima de 1.500 pés (457 m) seja mantida na região da Penha, para evitar acidentes. Caberá à Anac avaliar se a recomendação deve virar norma. Segundo o boletim do Cenipa, um helicóptero AS-350 que sobrevoava o bairro da Penha a 900 pés (274 metros) no dia 1º foi atingido por arma de fogo no lado direito do nariz. O painel de controle foi danificado, havia fumaça e o helicóptero perdeu as comunicações - ninguém ficou ferido no pouso. O incidente não é inédito. Um helicóptero da FAB foi atingido por um tiro, provavelmente de fuzil, quando sobrevoava o complexo do Alemão no dia 20 de julho. Piloto e co-piloto não se feriram. O helicóptero integrava o esquema de segurança do Pan. No momento em que foi alvejado, a aeronave passava pela Vila Cruzeiro, ocupada pela PM e p

FAB diz que empresas escondem panes

Objetivo seria evitar mais desgaste com a crise aérea, já que em emergências bombeiros devem acompanhar o pouso No incidente mais recente, avião da Pantanal com 29 pessoas sofreu pane, mas só foi solicitado que bombeiros ficassem "na escuta" LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A Aeronáutica emitiu um comunicado afirmando que as empresas aéreas estão "constantemente" escondendo as panes de seus aviões e colocando em risco a vida dos passageiros para evitar mais desgaste durante a crise aérea. A Aeronáutica já identificou dois casos no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) nos quais os comandantes não acionaram emergência com a torre de controle para não alarmar os passageiros, já que carros de bombeiro acompanhariam o pouso diretamente na pista. O incidente mais recente, o único reportado em detalhes, ocorreu no dia 1º de outubro. Um ATR-42 da empresa Pantanal que fazia o trecho Bauru-Congonhas com 29 pessoas a bordo sofreu uma pane no motor direito, mas fo

BRA atrasa pagamento a fornecedor

Em crise, a BRA ainda não garantiu financiamento com o BNDES para a encomenda de US$ 1,4 bi junto à Embraer Alberto Komatsu Depois de pedir a redução da malha de vôos por causa do corte de sua frota de aviões pela metade, a BRA está com dificuldades para pagar fornecedores e honrar compromissos assumidos. Um dos prestadores de serviços à terceira maior companhia aérea do País confirmou, sob a condição do anonimato, que não recebe há dois meses. Essa situação pode ameaçar a compra de 40 jatos da Embraer, no valor de US$ 1,4 bilhão, relatam cinco executivos do setor aéreo ouvidos pelo Estado, que também pediram para não ter os nomes revelados. De acordo com um desses executivos, o contrato assinado com a Embraer exige um sinal de US$ 10 milhões para a compra firme de 20 jatos. Os 20 restantes são opções de compra. Esse valor equivale a 15% do preço de tabela de três jatos modelo 195, para 118 passageiros. A compra, conta a fonte, foi dividida em várias parcelas pela Embraer para a BRA,

Grupo de 17 brasileiros fica retido em Londres

Anne Warth Um grupo de 17 brasileiros em Londres tenta voltar ao País desde sábado, mas não consegue, por causa dos problemas com as companhias Air France e TAM. Luiz Lobato, de 31 anos, disse que seu vôo, pela Air France, estava marcado para as 9 horas do dia 27, mas a greve dos funcionários da empresa causou duas remarcações. No domingo à noite, a Air France transferiu o grupo para um vôo da TAM. No balcão, souberam que o vôo estava lotado. 'O gerente disse que deveríamos reclamar com a Air France.' A TAM informou que só pode acomodar passageiros da Air France quando há disponibilidade de lugares. A volta do grupo estava prevista para ontem, pela Varig, às 22 horas (horário local).