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Dos integrantes da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil, apenas um trabalha na área

Correio Braziliense Milton Zuanazzi Engenheiro, é pós-graduado em sociologia. Foi vereador em Porto Alegre pelo PDT, secretário de Turismo do Rio Grande do Sul e secretário nacional de Políticas de Turismo. Hoje é filiado ao PT e foi indicado para o cargo pela ministra Dilma Rousseff, a quem é ligado desde quando ela era do PDT. Jorge Luiz Velozo Coronel-aviador, foi indicado pelo ex-comandante da Aeronáutica brigadeiro Luiz Carlos Bueno. Era chefe do Departamento Técnico-Operacional do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Piloto pela Academia da Força Aérea Brasileira, é especialista em segurança de vôo. Leur Lomanto Advogado, foi deputado federal por 28 anos, nos mais diversos partidos. Foi chefe da assessoria parlamentar da Infraero e relator do projeto de lei que criou a Anac. Foi indicado pelo PMDB para o cargo. Denise de Abreu Advogada, é militante petista, apadrinhada pelo ex-ministro da Casa Civi, José Dirceu. Ocupou o cargo d

Gigantes e ociosos

Luís Osvaldo Grossmann Da equipe do Correio Braziliense A redistribuição de vôos concentrados em Congonhas (SP) para outros aeroportos do país exigirá muito planejamento das autoridades brasileiras da aviação civil. A Infraero reconhece ser essa uma parte delicada do plano de ação apresentado na última sexta-feira e prevê que serão necessários até 90 dias para redesenhar parte da malha aeroviária do país. A empresa incluiu seis aeroportos entre os que devem receber os vôos deslocados. Entre os maiores, dois deles — Cumbica e o de Brasília — encontram-se operando acima da capacidade prevista. Já no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, a situação é bem diferente. O primeiro tem capacidade para receber 15 milhões de passageiros por ano, mas o movimento em 2006 foi bem inferior a isso — 8,8 milhões, segundo dados da Infraero. Na prática, um dos dois terminais fica praticamente vazio, fato agravado pela quebra da Va

Novo aeroporto com o tamanho e a estrutura de Congonhas custará cerca de R$ 1,5 bilhão

Renata Mariz Enviada Especial do Correio Braziliense São Paulo — Anunciada há três dias, a construção de um novo aeroporto em São Paulo vai demandar tempo e muito dinheiro. Numa conta aproximada, especialistas apontam que, para erguer um terminal com o mesmo nível da estrutura de Congonhas, será necessária uma quantia de R$ 1,5 bilhão. Além de ser um chamariz de passageiros, por estar encravado na metrópole, o aeroporto de Congonhas dispõe de hangares de manutenção importantes para as companhias aéreas, que somam 14 ao todo, entre empresas regulares e de táxi aéreos. As empresas concentram em Congonhas a estrutura para a verificação secundária — como é chamada a manutenção de pista. As revisões periódicas, em que o avião precisa ficar mais tempo parado, normalmente são feitas em centros próprios de manutenção. A TAM conta com um pólo de revisão em São Carlos (SP), a Gol utiliza a estrutura localizada no Aeroporto de Confins (MG), a Varig realiza as revisões n

Sem aval do TCU

Correio Braziliense A ampliação do aeroporto de Brasília, com a construção de um novo terminal de passageiros, depende de um entendimento entre a Infraero e o Tribunal de Contas da União (TCU). Auditoria do TCU assinalou sobrepreço no orçamento de 29 itens e no demonstrativo de custos das pontes de embarque e sistemas operacionais, na última reforma. O relatório também apontou percentuais incorretos de taxas de encargos sociais incidente sobre mão-de-obra. Para a Infraero, no entanto, as divergências se devem ao tipo de comparação feita pelo TCU. “Estão considerando os valores previstos nos sistemas para a construção de casas e de rodovias, mas um aeroporto é diferente”, afirma o presidente da estatal, brigadeiro José Carlos Pereira. Segundo ele, a Caixa Econômica Federal está desenvolvendo um sistema específico de comparações de preços para aeroportos. Com isso, espera convencer os ministros do TCU a liberarem a construção do novo terminal. “Temos recursos para a co

Pontos de distribuição

Pedro Paulo Rezende Da equipe do Correio Braziliense As linhas aéreas seguem uma lógica criada durante a implantação das ferrovias no século 19. Em lugar de estabelecer linhas ponto a ponto entre cada cidade, o que seria anti-econômico, concentrava-se o tráfego entre grandes centros urbanos, de onde se espraiava uma rede de estradas menores. A aviação segue o mesmo esquema. Hoje, Brasília, São Paulo e Rio concentram 90% de todo o sistema, servindo como pontos de conexão entre os estados do Norte-Nordeste e do Sul-Sudeste. Para assumir esse papel, nas décadas de 1970 e 1980, o Ministério da Aeronáutica construiu o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e ampliou o do Galeão, no Rio de Janeiro. A idéia era concentrar os hubs (centros de distribuição e conexão de linhas) nacionais no complexo paulista e internacionais no do Galeão. Congonhas e Santos Dummont atenderiam a ponte aérea Rio-São Paulo e a aviação regional. Na década de 1990, por questões mercadológicas e sua

Rapidinhas

CLÁUDIO HUMBERTO Tutti buona gente A reforma de R$ 20 milhões da pista de Congonhas, que a chuva começa a dissolver, é obra de um consórcio das construtoras OAS e Queiroz Galvão. Sem jatinhos O presidente Lula deveria abandonar a letargia pelo menos para proibir os ministros de usarem jatinhos da FAB até que resolvam o caos aéreo. Ditadura condenou Congonhas O Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes, criado em 1965 pelo então presidente Castello Branco, condenou o aeroporto de Congonhas (SP) pela densidade populacional crescente na região e projetou um novo aeroporto para a cidade, na região onde hoje está o Rodoanel. Os estudos, desde então, não saíram do papel. Qualificação A revista IstoÉ desta semana revela que entre 2001 e 2006 um dos comandantes do Airbus da TAM acidentado trabalhou como consultor e que apenas há um mês ganhou autorização para pilotar esse tipo de avião. Orgulho brasileiro Passageiros da TA

Infraero já analisa alternativas

Jornal de Brasília Até o fim deste ano, mais de 3 milhões de passageiros devem ter conexões e escalas deslocadas do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo , para outros terminais do País. A estimativa é do presidente da Infraero, José Carlos Pereira. Ontem, em entrevista coletiva, o brigadeiro fez um balanço sobre a crise aérea e afirmou que o Brasil demorou muito para traçar um plano aeroviário nacional. Para ele, outros aeroportos têm capacidade para absorver o fluxo de passageiros que será deslocado de Congonhas. Brasília, Confins (MG), Guarulhos (SP) e Tom Jobim (RJ) foram alguns dos terminais citados pelo presidente da Infraero. "Aeroportos trabalham muito com horários. Em Brasília, por exemplo, é impossível encaixar mais vôos entre as 20h e 22h. No entanto, ao meio-dia, é possível colocar 30, ampliar os trabalhos", exemplificou. O esvaziamento na quantidade de pousos e decolagens em Congonhas é resultado de uma determinação do Conselho de Aviação Civi

Irresponsabilidade civil

Edmundo Machado Ferraz – Jornal de Brasília A tragédia recente do vôo JJ3054 da TAM, o maior desastre aéreo ocorrido na América Latina, deixa a todos nós estarrecidos, revoltados e com uma enorme sensação de impotência, já prevendo o que vem por aí, trazido pela incúria acumulada em inúmeras áreas de domínio público no Brasil. Em outras palavras, o caos não é somente no setor aéreo. Os hospitais públicos brasileiros, pretensamente responsáveis pelo atendimento de mais de 140 milhões de pessoas, encontram-se degradados com piso e pinturas arrancados, móveis danificados, falta de medicamentos, elevadores sem manutenção, equipes técnicas e administrativas desmotivadas, lideradas por minorias mobilizadas para trabalhar menos e ganhar mais e garantir "os seus direitos" de atender mal a população. As emergências e UTIs abarrotadas de pacientes em macas sem assistência adequada, nos corredores dos hospitais, morrendo à míngua por falta de diagnóstico e de tratamento em t

Expansão das regionais não teme crise

Ana Paula Machado – Gazeta Mercantil As 14 aéreas que atuam neste segmento tiveram 2,5% do volume de passageiros no primeiro semestre. Mesmo com a forte concorrência no mercado doméstico, as companhias de aviação regional apostam no crescimento da demanda. Nos primeiros seis meses deste ano, as 14 empresas que atuam neste segmento representaram 2,5% de participação no volume de passageiros transportados no período. E o market share das regionais vem crescendo ano a ano, mas ainda é pouco se comparado com outros países. O presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mario Caprioli, disse que na década de 60 cerca de 400 municípios brasileiros eram servidos com linhas regulares. Hoje, mesmo com o alto crescimento da demanda as companhias aéreas operam em cerca de 150 cidades. "Nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, as empresas regionais representam 15% a 20% do transporte aéreo e no Brasil somente 2%. Temos espaço para crescer. Há mercado para isso", disse Capriol

Frota de A-320 poderá passar por perícia

Valor Online De Brasília As autoridades aeronáuticas estudam fazer uma auditoria em toda a frota de jatos A-320, da Airbus, desde que essa família de aeronaves chegou ao Brasil. O objetivo é descobrir se houve "imprudência" da TAM, única empresa aérea que usa o A-320 no país, na operação de aviões com reversores travados. No futuro, aeronaves com esse tipo de problema podem ter pousos restritos a aeroportos com pistas longas, defendem integrantes do governo. Segundo uma fonte que acompanha de perto as investigações sobre o vôo 3054 da TAM, o governo já sabe que o avião não tocou o centro da pista principal do aeroporto de Congonhas no momento do pouso. A aeronave teria tocado o solo com um leve desvio à esquerda da faixa central. Em tese, isso reforça duas hipóteses: 1) houve um discretíssimo erro na aproximação final feita pelo piloto, com reflexos sobre o restante do percurso feito até a cabeceira de Congonhas; 2) o efeito do reverso direito travado já influ

Saiba como reclamar dos atrasos e cancelamentos de vôos

da Folha Online Os passageiros cujos vôos atrasaram têm direito a pedir reembolso dos gastos tidos durante a espera com alimentação e telefonemas, por exemplo. Segundo o Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), basta guardar as notas fiscais ou os recibos e procurar a companhia aérea responsável. Quando a espera ultrapassar quatro horas, a companhia aérea deve oferecer alimentação, hospedagem e transporte para outro aeroporto ou hotel. Se o passageiro prejudicado morar na mesma cidade do aeroporto, a companhia deve pagar pelo transporte até a casa dele. Se isso não ocorrer, a solução é guardar comprovantes e cobrar ressarcimento. Se o vôo é transferido de aeroporto sem aviso prévio, a empresa tem de se responsabilizar pelo transporte até o novo local de partida. Se isso não ocorrer, as despesas decorrentes da locomoção também devem ser reembolsadas pela companhia. Reclamações também podem ser feitas por escrito na companhia aérea ou nos postos da Anac (Agência

Pastor morto em acidente falou sobre visão de "dezenas de mortos"

da Folha Online O pastor da Assembléia de Deus, Luiz Antonio Rodrigues da Luz, uma das vítimas do vôo 3054 da TAM, disse durante uma pregação em abril que teve uma revelação de Deus sobre "dezenas e centenas de pessoas mortas". O vídeo de dez minutos com a pregação do pastor está na internet, no site YouTube, e desde sexta-feira já teve mais de 74 mil visitas. A visão teria ocorrido em fevereiro, logo depois que ele voltou de uma viagem ao Japão. Durante a pregação, realizada em um congresso de evangélicos em Camboriu (SC), o pastor contou que estava em casa e, após orar, foi deitar, mas não conseguiu dormir, pois teve um arrebatamento espiritual. "O senhor me arrebatou em espírito. Vi coisas que julguei que nunca poderia ter visto", contou. Na visão, o pastor relatou que viu coisas "lindas" celestiais. Depois contou à platéia o que somente havia dito à mulher: "Eu vi dezenas e centenas de pessoas mortas enroladas em alguma coisa que eu não

Nos EUA, agência conclui extração de dados da caixa-preta

DENYSE GODOY Enviada especial da Folha de S.Paulo a Washington A NTSB (National Transportation Safety Board) já terminou de extrair as informações das caixas-pretas do Airbus A-320 da TAM que podem contribuir para elucidar as causas do acidente, segundo os deputados Marco Maia (PT-RS), relator da CPI do Apagão Aéreo, e Efraim Filho (DEM-PB). "Os trabalhos estão muito avançados e se encaminham para o final", disse Maia. Os parlamentares estão em Washington acompanhando a análise e prevêem que até o fim desta semana os dados sejam enviados ao Brasil. No país, integrarão apuração sobre as causas do acidente. Tanto a caixa-preta que grava as conversas no interior da cabine da aeronave quanto a que contém dados do vôo --como altitude e duração-- estavam em perfeitas condições. Finda a fase de extração das informações --não todas, mas as que interessam--, os técnicos da NTSB passarão à padronização e à sincronização dos dados dos dois equipamentos. No Brasil, deve ser montad

TAM transfere pousos de Congonhas para Guarulhos

da Folha Online Todos os pousos da TAM programados para ocorrer no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) na manhã desta segunda-feira foram desviados para o terminal de Guarulhos (Grande São Paulo). Segundo a assessoria de imprensa da empresa, os desvios foram feitos porque Congonhas ficou fechado para pousos devido à chuva leve que atinge a cidade. A Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) nega. O total de vôos desviados pela TAM não foi informado. Como as aeronaves não chegaram a Congonhas, todas as decolagens estão suspensas. Os balcões de check-in da companhia estão inoperantes. O aeroporto de Congonhas foi o cenário do acidente com o vôo 3054, na terça-feira passada (17). O avião passou pela pista principal do terminal, atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra um prédio da TAM Express, provocando um incêndio de grande proporções. Quase 200 pessoas morreram. Há suspeitas de que a falta de "grooving", ranhuras que aumentam o atr

Passageiros pagarão passagem mais cara para terem segurança, diz Infraero

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online , em Brasília A Infraero admitiu hoje que haverá um aumento nos preços das passagens aéreas em consequência da redução do número de vôos no aeroporto de Congonhas (SP). O presidente da Infraero, José Carlos Pereira, disse nesta segunda-feira que a prioridade do governo federal será garantir a segurança dos passageiros -- mesmo que isso traga reflexos no reajuste das tarifas. "Segurança tem que vir em primeiro lugar. Eu não disse que o aeroporto estava inseguro, mas chegou a hora de tomar medidas cautelares e isso pode significar, sim, um aumento de preços para os passageiros, que terão que pagar um pouco mais pela sua segurança", afirmou. Pereira evitou adiantar, no entanto, o percentual do reajuste que deve atingir os passageiros. Mas disse acreditar que o aumento seja suave, sem grandes impactos no bolso dos passageiros. "O preço das passagens é caro, mas houve um barateamento forte nos últimos tempos. Se o preço de uma passagem