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Balanço aponta atrasos de mais de uma hora em 31,31% dos vôos

da Folha Online Balanço divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostra que 191 dos 610 vôos programados para ocorrer da 0h às 10h30 desta quinta-feira sofreram atrasos de mais de uma hora. O número corresponde a 31,31% do total. De acordo com a agência, o maior número de atrasos foi registrado nos aeroportos de São Paulo --22 em Congonhas e 22 em Guarulhos. No total, 23 vôos foram cancelados no país, a maioria deles (6) em Guarulhos. Não foi divulgado o índice de atrasos ou cancelamentos considerados aceitável. É o terceiro dia de atrasos nos aeroportos desde a pane que cortou a comunicação por rádio entre os controladores do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, e os pilotos dos aviões, na terça-feira (5). A Aeronáutica investiga as causas da falha e afirma que, em seis anos de uso, o equipamento nunca havia apresentado falha semelhante. Nesta quinta, os passageiros ainda enfrentam problemas nos principais terminais do

Valor de mercado de TAM e Gol cai R$ 5 bi com "apagão aéreo"

JOÃO SANDRINI da Folha Online Gol e TAM, as duas principais empresas aéreas brasileiras, já perderam mais de R$ 5 bilhões em valor de mercado desde o início do "apagão" no sistema de controle de vôos do país. Segundo levantamento feito pela consultoria Economática, a ação preferencial da Gol, que chegou a valer R$ 79,39 em 5 de outubro, fechou ontem cotada a R$ 62,80. A queda, de 20,9%, reduziu o valor de mercado da empresa de R$ 15,6 bilhões para R$ 12,3 bilhões. Já as ações preferenciais da TAM caíram 16,2% desde o pico atingido em 5 de outubro até ontem, quando fecharam a R$ 62,85. No período, o valor de mercado da empresa caiu de R$ 11,3 bilhões para R$ 9,5 bilhões, enquanto o Ibovespa (principal índice de ações da Bolsa paulista) avançou 13,6%. As ações começaram a cair após o acidente entre o Boeing da Gol que fazia o vôo 1907 e o Legacy da Embraer, no dia 29 de setembro. A queda do Boeing matou 154 pessoas. As ações das empresas aéreas não tiveram forte desvalorização

Presidente da Anac prevê que caos nos aeroportos dure até amanhã

ANDREZA MATAIS da Folha Online , em Brasília O presidente da Anac (Agência Nacional da Aviação), Milton Zuanazzi, afirmou nesta quarta-feira que até amanhã a situação nos aeroportos deverá estar normalizada. Zuanazzi condenou o "clima de terror" que, segundo ele, coloca em suspeição a segurança dos vôos. Os problemas começaram na terça (5), quando uma pane cortou a comunicação entre os controladores do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, e os aviões. A falha causou atrasos em um efeito bola-de-neve nos aeroportos do país. Segundo Zuanazzi, os problemas só ocorreram porque há excesso de segurança no controle do tráfego aéreo. Ele observou que tão logo se identificou a falha do equipamento que controla a radiofreqüência de contato das torres com os pilotos, os vôos foram cancelados para se evitar acidentes. "Os brasileiros não precisam ter medo de voar", disse. Segundo o presidente da Anac, a situação deve começar a

É pane ou é pum?

Flatulência obriga a pouso nos EUA José Meirelles Passos - O Globo Um boeing da American Airlines, com 99 passageiros e cinco tripulantes, que viajava de Washington para Dallas, no Texas, foi obrigado a fazer um pouso de emergência em Nashville, no Tennessee, devido ao forte cheiro de fósforos queimados. Todos tiveram que desembarcar rapidamente, para que agentes do FBI e da Administração de Segurança no Transporte buscassem explosivos com a ajuda de cães treinados. Minutos depois, constatou-se que o pouso de emergência tinha sido provocado por problemas de... flatulência de uma passageira: para disfarçar o cheiro, ela, que estava sozinha numa fileira, acendeu fósforos, encontrados pelos cães. - A mulher entrou para a lista suja da American Airlines: não poderá viajar pela companhia por muito tempo - disse Lynne Lowrance, portavoz do aeroporto de Nashville. Interrogada pelos agentes do FBI, a passageira disse que sofria de um problema que a fazia expelir gases com muita freqüência. Li

"Caiu e agora?"

Governo escondeu por 48 horas a verdade sobre o acidente com o Boeing da Gol. Enquanto o País acreditava que o avião estava desaparecido,cúpula da Aeronáutica já conhecia seu paradeiro e sabia que todos a bordo estavam mortos Por Rodrigo Rangel - IstoÉ O Boeing 737-800 tinha caído há poucas horas sobre a selva. Destroçadas, as turbinas mal tinham esfriado. Enquanto o País esperava por notícias sobre o vôo Gol 1907, cinco homens do Para-Sar, o esquadrão de elite da Aeronáutica, desciam de rapel no local da queda.

Controlador: ‘Vai acontecer de novo’

Funcionário que vigiou o jato afirma que área é ‘cega, surda e muda’ Brasília - Em entrevista ao site ‘G1’, controlador de vôo de Brasília que observava a movimentação do jato Legacy rejeita a tentativa de responsabilizar o setor e confirma a existência de ponto cego no controle aéreo. A aeronave colidiu com boeing da Gol que caiu, matando todos os seus 154 ocupantes. “Não tenho sentimento de culpa, porque dentro da minha capacidade profissional fiz a minha parte. Você se pergunta: ‘por que eu fui escolhido para estar ali naquele momento? Por que não outra pessoa?’”. Ele alerta: “A bomba-relógio está ligada novamente. Já aconteceu e vai acontecer de novo”. Segundo ele, a área da tragédia — sobre a Serra do Cachimbo (PA) — é “cega, surda e muda”. O controlador, que não quis se identificar, está afastado. Ontem, o porta-voz dos EUA, Tom Casey, pediu que o governo brasileiro trate os pilotos do jato — Joseph Lepore e Jan Paladino, impedidos de deixar o Brasil — dentro das “normas e le

Ministro nega ponto cego no controle aéreo

Rio - O ministro da Defesa, Waldir Pires, negou nesta segunda-feira a existência de um ponto cego na área coberta pelo controle de tráfego aéreo de Brasília. De acordo com reportagens veiculadas pela imprensa no fim de semana, haveria uma região nos céus do país onde os vôos desaparecem do radar dos controladores de vôo. A denúncia foi feita por profissionais que trabalhavam no dia da queda do avião da Gol. "As informações que a Aeronáutica me passa são consistentes. Não vi essa informação (ponto cego). Temos os melhores níveis de segurança de vôo do mundo. Temos índices competitivos", afirmou Pires, que está no Rio de Janeiro para um seminário das Forças Armadas. O ministro garantiu ainda que não há falha nos equipamentos do sistema de vigilância do espaço aéreo. Sobre a crise nos aeroportos, ele expressou ter esperança de que haverá uma "relativa tranquilidade" na época do Natal. "Estamos contratando controladores", apontou. O Dia

PF deverá culpar pilotos, radares e controladores por acidente aéreo

LEONARDO SOUZA da Folha de S.Paulo , em Brasília O inquérito da Polícia Federal sobre o choque entre o avião da Gol e o jatinho norte-americano, que resultou na morte de 154 pessoas em 29 de setembro, caminha para a responsabilização de vários envolvidos no acidente, incluindo controladores de vôo e tripulantes do Legacy, além de ressaltar as falhas existentes nos sistemas de radar da Aeronáutica. Segundo a Folha apurou, o delegado encarregado do caso, Renato Sayão, considera que não houve uma única falha nem um único culpado, mas uma série de "vetores causais" que levaram à colisão entre as duas aeronaves. No caso dos pilotos do jatinho, eles deveriam ter seguido o plano de vôo ou ter insistido no contato com o centro de controle de Brasília, ao sobrevoar a cidade, para mudar de altitude para Manaus. 37 mil pés Após deixar São José dos Campos, o Legacy seguiu em 37 mil pés até se chocar com o Boeing, em Mato Grosso, desrespeitando o plano de vôo que previa uma descida até 3

Autoridades britânicas liberam aviões da British Airways

A companhia aérea British Airways recebeu das autoridades sanitárias britânicas a autorização de voltar a utilizar os três aviões que tinham sido tirados de circulação por suspeita de contaminação com a substância radiioativa polônio 210. Em duas das aeronaves, a suspeita se confirmou. As autoridades que investigam a morte do ex-agente secreto russo Alexander Litvinenko supõem que viajaram nesses aviões pessoas com as quais Litvinenko se encontrou antes de ficar enfermo. Encontrada substância radioativa em aviões da British Airways Investigações sobre a morte de ex-espião russo levam à identificação de traços de polônio 210 em duas aeronaves da companhia britânica. Riscos para a saúde de passageiros são mínimos, afirmam especialistas. As investigações da Scotland Yard sobre a morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko levaram à descoberta de traços da substância radioativa polônio 210 em dois aviões da companhia britânica British Airways. Polônio 210 é a substância que teria causa

Aeronáutica prorroga restrição a vôo de jato e táxi aéreo

Agência Estado O Comando da Aeronáutica decidiu prorrogar por mais um mês, até 28 de dezembro, a restrição de vôos de jatos executivos e táxis aéreos nos horários entre 7h30 e 12 horas e das 17 horas às 20 horas. A medida tem por objetivo priorizar os vôo comerciais com objetivo de atender a maior parte da população usuária do transporte aéreo. A restrição começou a vigorar dia 30 de outubro e valia até hoje, tendo sido estendida até a zero hora do dia 28 de dezembro. A Aeronáutica não confirma, mas técnicos da área lembram que a decisão de prorrogar a restrição para a aviação não regular mostra que não há uma real perspectiva de melhora no controle do tráfego aéreo no mês de dezembro, como prevêem as autoridades do setor. A prorrogação da restrição está explícita em um Notam (Notice to Airmen), uma espécie de aviso aos pilotos. A medida atinge a todos os aviões não regulares, como jatos e particulares, e desagrada principalmente as empresas de táxi aéreo. As restrições são para vôos

Infraero: 67 aeroportos precisam de R$ 5,5 bi até 2010

Agência Estado O presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária), brigadeiro José Carlos Pereira, disse hoje que os 67 aeroportos do País administrados pela estatal precisam de R$ 5,5 bilhões em investimentos nos próximos quatro anos. Em exposição no seminário "Desenvolvimento de Infra-estrutura de Transportes - Perspectivas e Desafios", no TCU (Tribunal de Contas da União), ele mencionou a estimativa de que a Infraero já pode contar com R$ 2,7 bilhões que virão de recursos próprios e de tarifas a serem cobradas nesses aeroportos no período de 2007 a 2010. O desafio, segundo o brigadeiro, é o de encontrar fontes alternativas para conseguir os outros R$ 2,8 bilhões. "A empresa e o sistema (aéreo) certamente sobreviverão se esses recursos (R$ 2,8 bilhões) não aparecerem, mas, certamente, haverá uma degradação muito séria (da infra-estrutura aeroportuária)", declarou o presidente da Infraero. O brigadeiro apresentou no seminário projeções

Militares exonerados preveniram Aeronáutica sobre crise aérea

DA SUCURSAL DO RIO - FOLHA DE SÃO PAULO Os dois militares que até a última sexta-feira comandavam o Decea (Departamento do Controle de Espaço Aéreo) haviam prevenido o Comando da Aeronáutica, em três documentos enviados a partir de fevereiro, sobre os problemas que o controle de vôo enfrentava no país. Os documentos foram mostrados ontem no Jornal Nacional. Dois relatórios são assinados pelo ex-diretor geral do Decea, brigadeiro Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, e o terceiro pelo ex-vice diretor do departamento, major-brigadeiro Aílton dos Santos Pohlmann. Ambos foram exonerados na última sexta-feira. Em texto de 14 de fevereiro Vilarinho informa que, para este ano, estava prevista a contratação de 65 controladores, embora fossem necessários 180. Em 30 de março diz que "a manutenção de equipamentos" pode estar "prejudicada" pela falta de pessoal capacitado na aérea do Cindacta 4 (Manaus). O texto de Pohlmann, de 31 de outubro, diz que o Decea trabalh

FAB diz existir "zona cega" em controle aéreo do DF

Área é coberta por radares de Manaus, mas monitorada "às cegas" por Brasília Colisão entre aviões foi aproximadamente na região, mas falha não explica por que Brasília não tentou contatar Legacy por 31 minutos LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO Em nota oficial na qual nega a existência de qualquer "buraco negro" no espaço aéreo do país, a Aeronáutica reconhece e ilustra a chamada "zona cega" do controle, uma região coberta por radar de Manaus, mas que é monitorada "às cegas" por Brasília -foi aproximadamente ali que ocorreu a colisão entre o jato Legacy e o Boeing da Gol em 29 de setembro, que deixou 154 mortos. Agora, quase dois meses depois do acidente, a Aeronáutica tenta corrigir o problema, mas enfrenta dificuldades técnicas. Para que Brasília possa "ver" essa área, uma rota movimentada, é preciso receber os dados do radar baseado em São Félix do Araguaia (MT). Faltam ajuste

Radares em baixa potência para economizar

Pedro Paulo Rezende Do Correio Braziliense Os radares e sistemas de comunicação dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo estão operando abaixo de sua potência como forma de aumentar a vida útil dos equipamentos. A denúncia, feita por dois controladores de vôo, foi confirmada por técnicos em eletrônica da Aeronáutica e explicaria a permanência de “buracos negros” de comunicação na Amazônia, mesmo depois de pesados investimentos em infra-estrutura. Segundo um dos técnicos, “os equipamentos funcionam com cerca de 60% de sua potência total e só operam a plena carga quando aferidos por aviões-laboratório”. Aeronáutica registra 22 riscos de colisão até julho A vida útil de um aparelho de radar é de apenas 10 anos. Usado a 60% da carga, ela se amplia em cinco anos. O mesmo acontece com os sistemas de comunicação. Apesar disso, segundo o relatório preliminar de investigação, o procedimento não influiu no acidente do dia 29 de setembro, que envolveu o vôo Gol 1907 e o

Aéreas rejeitam proposta da Aeronáutica de criar rota com trajeto sobre o Atlântico

IURI DANTAS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO O alto custo levou as companhias aéreas a rejeitarem a proposta da Aeronáutica de criar rotas sobre o Atlântico nos trajetos do Sul para o Nordeste. A idéia visava diminuir atrasos nos aeroportos ao reduzir o volume de tráfego aéreo controlado pelo radar de Brasília. Controladores de tráfego aéreo também se posicionaram contra a mudança por questões de segurança. Nas rotas planejadas pela Aeronáutica, os aviões ficariam fora do radar, acompanhados apenas por rádio e satélite, na mesma área de vôos transatlânticos provenientes da Europa e da África. Em vez dos desvios nas rotas, a Aeronáutica vai implementar nos próximos dias três mudanças: 1) transferir para os controladores de Manaus o acompanhamento de uma região sobre Cuiabá (MT); 2) repassar à equipe de controle de Recife uma área sobre o Espírito Santo; e 3) criar um "tubulão", como o que existe na ponte Rio-São Paulo, ligando Belo Horizonte ao Rio de