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Mostrando postagens com o rótulo infra-estrutura

Ministro admite temor com aeroportos para Copa e vê nova secretaria como solução

Do UOL Notícias Em Brasília Após a divulgação de um relatório que prevê dificuldades nos aeroportos brasileiros para a Copa do Mundo de 2014, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, afirmou nesta quinta-feira (14) que essa preocupação levou a presidente Dilma Rousseff a criar a Secretaria da Aviação Civil, com status de ministério. A atribuição era da pasta da Defesa. “É preocupante a situação de todos os aeroportos do país. Tanto que a presidente criou uma secretaria para cuidar especificamente dos aeroportos do país”, afirmou Nascimento, ao comentar o estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao governo). “Essa tarefa era só da Defesa e agora vai ter acompanhamento ainda mais próximo.” O estudo alerta que 13 aeroportos brasileiros estão sobrecarregados e que, mesmo que as obras previstas sigam adiante, nove deles estarão operando acima da capacidade durante o mundial de 2014. As principais preocupações são os aeroportos de Guarulhos, Bra

Viação e Transportes aprova gradação de tarifa aérea

A Comissão de Viação e Transportes aprovou o Projeto de Lei 3421/08, de autoria da CPI do Apagão Aéreo do Senado, que autoriza a gradação das tarifas aeroportuárias e aeronáuticas conforme o grau de saturação, a época do ano e o horário de utilização dos serviços. O projeto será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário. A comissão rejeitou, no entanto, a extinção do Adicional de Tarifa Aeroportuária também proposta no projeto. A comissão acolheu parecer do relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Ele defendeu a continuidade do adicional, que é investido em infra-estrutura e melhorias no sistema aeroportuário e de controle do tráfego. Trata-se de um percentual de 50% incidente sobre os valores das tarifas aeroportuárias e sobre os valores das tarifas relativas ao uso dos auxílios à navegação aérea e das telecomunicações. Segundo dados da Aeronáutica, o adicional corresponde a 1,7% dos en

Infraero prepara-se para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil

Faltam menos de seis anos para um dos maiores eventos esportivos internacionais: a Copa do Mundo, que em 2014 será realizada no Brasil. Na corrida contra o tempo, a Infraero está empenhada para que os 67 aeroportos de sua rede estejam em perfeitas condições e possam receber, com conforto e segurança, os passageiros do Brasil e do exterior. Atualmente, mesmo em fase de levantamento de informações precisas para a expansão da infra-estrutura aeroportuária a fim de atender às demandas da Copa de 2014, vários projetos e obras já estão em andamento nos principais aeroportos brasileiros. A estimativa de investimentos em aeroportos de todo Brasil é de R$ 3,89 bilhões, entre 2007 e 2010. Desse total, R$ 2,89 bilhões serão repassados pela União e R$ 1 bilhão como contrapartida da Infraero. A expectativa da estatal é que o Aeroporto Internacional de Campinas/ Viracopos (SP) torne-se o mais importante da rede Infraero e, até 2030, o maior do hemisfério Sul, com possível movimento de cerca de 60 mi

Consumidor paga conta da paz em aeroportos

Maioria das obras de infra-estrutura não saiu do papel, mas restrições fizeram empresas reajustarem tarifas Erica Ribeiro Filas intermináveis nos aeroportos, atrasos e cancelamentos de vôos são lembranças recentes do caos que se instalou na aviação brasileira há cerca de dois anos. Hoje, a tranquilidade parece reinar nos aeroportos, apesar de a maioria das obras prometidas pelo governo não ter sido feita. Na avaliação de analistas, medidas restritivas, sobretudo no Aeroporto de Congonhas, e o controle da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre as movimentações das companhias aéreas ajudaram a devolver o ambiente de tranqüilidade. Mas tudo isso acabou saindo caro para o consumidor. Com a malha alterada por questões de segurança, o combustível de aviação subindo 35,32% nos seis primeiros meses do ano e a falta de concorrência, as companhias aéreas repassaram para as passagens suas perdas. Minguaram os descontos que eram oferecidos antes e até durante o caos aéreo, admitem fontes

O caos aéreo não acabou

A história do vôo 981 da American Airlines mostra como a falta de infra-estrutura pode ser um tormento para os passageiros DANIELA MENDES Os relógios marcavam 5h. Faltava meia hora para o horário previsto do pouso do vôo 981 da American Airlines, procedente de Dallas (EUA), na segunda-feira 7, quando o comandante avisa que retardará a aterrissagem porque o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, está fechado devido à forte neblina. Frustração geral no 767-300. Entre os passageiros que lotam a aeronave, famílias retornando de férias, adolescentes voltando para casa após um ano de intercâmbio, brasileiros residentes no Japão, que haviam iniciado a viagem 24 horas antes, homens de negócio. Era o início de uma longa jornada, mais longa que o vôo de dez horas entre Dallas e São Paulo, e que mostra como a falta de infraestrutura dos aeroportos e das companhias aéreas pode transformar uma viagem no caos. Naquela manhã, com o fechamento do aeroporto entre 3h33 e 8h11, metade dos vôos que se dest

Infraero investe em projetos de aeroportos

Rivadavia Severo Brasília, 25 de Abril de 2008 - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou, ontem, que vai investir R$ 265 milhões em projetos integrados de navegação para atender aos aeroportos de Brasília, Campo Grande, Fortaleza, Macaé, Porto Alegre, Recife, Salvador e Congonhas em São Paulo. Segundo a Infraero, os investimentos serão para a construção de novas torres de controle para os aeroportos, além de estabelecer "uma nova distribuição dos encargos administrativos referentes a bens patrimoniais da União nesses aeroportos como prédios e terrenos". Na nota divulgada pela Infraero, o superintendente de Navegação Aérea da empresa, Will Wilson Furtado, destaca que as condições de tráfego aéreo ficarão mais seguras e eficientes, mas não detalhou o prazo em que serão feitas as mudanças e nem a origem dos recursos financeiros. A Infraero informou apenas que o contrato assinado entre a empresa e a aeronáutica engloba oito termos de compromisso pa

Sistema aéreo continua sem planejamento de longo prazo

Dois acidentes aéreos com mais de 350 mortes em um ano e o colapso da infra-estrutura aérea levaram o governo a trocar o ministro da Defesa, substituir quase que toda a incompetente diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil e traçar um plano de emergência para deter o apagão aéreo. Na semana passada, porém, como se temia, nada do que parecia ser uma solução para os problemas, ou o caminho para ela, sobreviveu. Medidas urgentes deixaram de ser urgentes. Congonhas, um dos pivôs da crise, voltou a ser um ponto de distribuição de rotas e a pressa de se construir um terceiro aeroporto em São Paulo foi diluída no tempo. A situação dos controladores e o déficit de profissionais saíram dos radares, por serem pontos de atrito com os militares. Sob a imagem do planejamento, volta-se à improvisação. As mudanças das mudanças anunciadas pelo ministro Nelson Jobim padecem de ilusões burocráticas. Na verdade, todos os diagnósticos apresentados durante o auge do apagão aéreo mostra

Empresas regionais têm de suprir falta de infra-estrutura

O chamado apagão aéreo não se restringe apenas aos principais aeroportos do Brasil. Os pequenos terminais aeroportuários do Interior do Rio Grande do Sul também têm enfrentado uma série de dificuldades em relação à infra-estrutura. Maurício Macedo Estima-se que cerca de 200 mil passageiros por ano utilizam o transporte aéreo para viagens regionais pelo Estado, que conta com cerca de 60 aeroportos espalhados em municípios do Interior. Nove deles são administrados pela Secretaria Estadual de Infra-estrutura. O restante fica a cargo de prefeituras e da Infraero (estatal do governo federal). Com o foco no transporte de empresários e representantes comerciais, a NHT Linhas Aéreas teve que investir recursos próprios para garantir todas as condições operacionais e de segurança. Com mais de um ano de operações no Rio Grande do Sul, a empresa já transportou mais de 30 mil passageiros. Atualmente, conta com viagens regulares para dez destinos no Interior. O diretor-comercial da NHT, Jeffrey Kerr