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Mostrando postagens com o rótulo Varig Log

Cade deve condenar cinco companhias aéreas por cartel

RENATA AGOSTINI MARIANA SCHREIBER DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP A participação de nove companhias aéreas na formação de um suposto cartel no transporte de cargas está na pauta de julgamento da próxima sessão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no dia 28. Segundo apurou a Folha, a tendência é de condenação de cinco delas. O caso começou a ser investigado em 2006 após delação da alemã Lufthansa, de acordo com fontes próximas às investigações - o Cade mantém sob sigilo a identidade da empresa. A companhia confessou que fazia parte de um conluio com brasileiras e estrangeiras, que combinavam entre si o valor de um item chamado adicional de combustível, que compõe o preço do frete cobrado dos clientes. Com esse acordo, em vez de concorrerem entre si - o que tenderia a baixar o preço do frete -, as empresas ofereciam tarifas mais altas aos clientes. Segundo a denúncia da Lufthansa, as empresas trocavam informações para elevar o adicional de combustível até o limite permitido p

Adesivos para avião crescem com a frota

Expansão do número de aeronaves no Brasil anima fabricantes que nasceram em oficinas de  quintal Alberto Komatsu, de São Paulo No fim dos anos 90, oficinas de fundo de quintal começavam a fazer adesivos decorativos para carros e caminhões até como forma de engordar o orçamento familiar. Mais de 10 anos depois, interiores de casas e lojas e até aeronaves ocupam lugar cada vez maior desses negócios. Embora ainda responda por uma parcela tímida do faturamento dessas empresas, a adesivagem de aviões tem potencial para dobrar de tamanho. São adesivos que resistem a variações de temperatura de 70°C negativos a 30°C positivos em voos de poucas horas. Também enfrentam velocidades superiores a 900 quilômetros por hora e altitudes de 8,7 mil metros. E tudo isso tem de acontecer sem a ameaça de serem tragados pelas turbinas dos aviões e colocar em risco o voo e a segurança dos passageiros. O otimismo com a expansão desse nicho de mercado vem do crescimento da frota da aviação comercial.

Plano de recuperação da VarigLog é rejeitado

Empresa aguarda parecer jurídico. Passivo da companhia de carga é de R$ 447 milhões   Erica Ribeiro A empresa de transporte de carga VarigLog teve rejeitado o seu plano de recuperação judicial apresentado terça-feira aos credores. Em março, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, aceito pela 1ª Vara de Falências do Tribunal de Justiça de São Paulo. A assessoria da VarigLog informou ontem que está aguardando parecer jurídico para saber que decisões serão tomadas com relação ao plano apresentado. O Tribunal de Justiça de São Paulo, por sua vez, informou que por estar pendente de julgamento o caso não pode ser comentado. A juíza Renata Mota Maciel é a responsável pelo processo. O passivo da empresa é de R$ 447 milhões. Na votação, a rejeição ao plano ocorreu porque o número de credores com maior volume de créditos a receber rejeitou a proposta apresentada. O plano da VarigLog prevê o pagamento em juízo da totalidade dos créditos de credores trabalhistas, limitad

Juiz aceita recuperação judicial da VarigLog

Roberta Campassi , de São Paulo O pedido de recuperação judicial da VarigLog foi aceito pelo juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Alexandre Alves Lazzarini, segundo informaram advogados da companhia. Especializada em transporte de cargas, a empresa apresenta dívidas de R$ 370 milhões e tem, a partir de agora, 60 dias para mostrar aos credores como pretende se reabilitar. Decretada a recuperação, as ações e execuções e contra a VarigLog ficam bloqueadas. A maior parte das suas dívidas é com fornecedores, diz Laura Bumachar, advogada do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, que trabalha para a empresa. Segundo ela, não há dívida com bancos e os débitos trabalhistas são "muito pequenos". Como administrador judicial da empresa, foi nomeado Alfredo Luiz Kugelmas, confirmou Laura Bumachar. A VarigLog, que entre 2007 e 2008 foi palco de um intenso conflito societário, entrou com pedido de recuperação no dia 3 de março. Em carta aos seus franqueado

VarigLog pede socorro na Justiça

Com dívidas de R$370 milhões, empresa quer recuperação judicial A VarigLog, uma das principais empresas de carga aérea do país, entrou ontem com pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências do Tribunal de Justiça de São Paulo. Na ação, a companhia - envolvida em disputas societárias - alega dívidas de R$370 milhões com diferentes fornecedores. A empresa analisa o pedido desde janeiro deste ano. A companhia alega que a crise global e a retração do mercado dificultaram a obtenção de crédito. Ontem, a VarigLog enviou comunicado a funcionários e franqueados dizendo que a briga judicial entre os sócios resultou em "depósitos embargados", comprometendo, assim, a operação. No mesmo comunicado, a empresa afirma que, a partir de fevereiro, "as receitas dos principais contratos passaram a ser penhoradas, tornando insustentável a manutenção das operações". Segundo advogados que acompanham o caso, em apenas dois meses a empresa teve quatro administradores. Se a recupe

A agonia da velha Varig continua

Gigantesca e poderosa no passado, a marca está prestes a desaparecer e suas ex-subsidiárias definham Alberto Komatsu Pouco mais de dois anos após o leilão judicial que sacramentou o desmembramento da Varig, realizado em julho de 2006, o que restou do grupo em nada lembra o poder e o gigantismo que foram características da companhia. A própria marca Varig está prestes a desaparecer, engolida pela sua nova dona, a Gol. Entre as ex-subsidiárias, a Sata, de serviços aeroportuários,e a VarigLog, de cargas, perderam espaço no mercado e definham. Já a VEM (manutenção de aviões) e a rede Tropical Hotéis apostam na reestruturação para sobreviver. No final do mês passado, a Sata anunciou a demissão de 1 mil trabalhadores, ou 40% do seu quadro de empregados. O motivo foi a perda de seu maior cliente - a Varig -, que respondia por pouco mais de 40% do seu faturamento. O presidente da empresa, João Luis Bernes de Sousa, conta que entrou na Justiça para questionar a rescisão unilateral do contrato,

Varig tem caixa negativo de R$ 2,7 milhões

Empresa inicia outubro no vermelho e assim ficará até julho de 2009 A Varig, que permanece em recuperação judicial sob o nome de Flex, inicia o mês que vem com um caixa negativo de R$ 2,7 milhões, o que na teoria poderia significar sua falência. O resultado permanecerá no vermelho até julho de 2009, quando o caixa da empresa deverá estar com saldo negativo de R$ 28,6 milhões. As projeções constam do último relatório sobre a recuperação judicial entregue no final de agosto, com dados de julho. A Flex não se pronuncia sobre o assunto. De acordo com fontes do setor, porém, a Flex deverá ganhar uma sobrevida até dezembro, pois deve receber receitas extras de renegociações de apólices de seguros e de serviços prestados a outras empresas, por exemplo. No relatório, a Flex informa que ainda tenta negociar uma dívida de R$ 814,5 milhões referentes a créditos de Imposto sobre Cirulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não repassados por diversos Estados brasileiros, além de cerca de R$ 48 milhõ

Juíza muda decisão sobre VarigLog

A juíza Tatiana Magosso, da 36ª Vara Cível de São Paulo, suspendeu ontem uma decisão sua proferida na terça-feira que visava a coibir a venda de ativos da VarigLog, atualmente controlada 100% pelo fundo americano de investimentos Matlin Patterson. O recurso foi ajuizado pelo ex-sócio brasileiro da VarigLog, Marco Antonio Audi, que acusa o Matlin de dilapidar o patrimônio da companhia. A juíza informa que levou em consideração documentos apresentados pelos advogados da VarigLog, do escritório Teixeira, Martins & Advogados, de Roberto Teixeira. Ela concedeu cinco dias para o ex-sócio se manifestar.

Compra da Varig e tráfico?

Por TATIANA DE MELLO A Voloex, companhia criada com a ajuda do advogado Roberto Teixeira para viabilizar a compra da VarigLog, originou-se de uma empresa suspeita de tráfico de drogas. Investigando a rota de tráfico Brasil-Angola, a Polícia de São Paulo chegou à Health Translating por meio de dois africanos que enumeraram transportadoras que seriam usadas para despachar drogas. Um deles teria prestado serviços à Health. Segundo o inquérito, Larissa Teixeira, filha de Roberto, teria procurado o contador João Muniz Leite para constituir uma empresa "com a maior brevidade possível". Leite a teria orientado a adquirir uma empresa já constituída e o escritório de Teixeira apresentou a proposta de compra. A Health foi adquirida a custo zero em 6 de setembro de 2007 - oito dias depois, seu capital era de R$ 500 mil. Seria o embrião da Voloex. Segundo Renato Martins, advogado de Teixeira, o inquérito não mostra nenhum crime: "A empresa foi comprada regularmente e sua compra, reg

Anac vai retirar de operação aviões sem alerta anticolisão

Companhias serão notificadas hoje da proibição de vôos para avião sem equipamento Dez empresas aéreas serão afetadas; pelo menos duas transportam passageiros em vôos regionais; medida entra em vigor em agosto MÔNICA BERGAMO COLUNISTA DA FOLHA A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) vai notificar hoje dez empresas aéreas para que deixem de operar pelo menos 25 aviões que não dispõem de TCAS, sistema de alerta anticolisão que funciona acoplado ao transponder. O conjunto dos aparelhos consegue identificar se outros aviões estão na mesma rota da aeronave, evitando colisões. A retirada das aeronaves não será imediata. O prazo para que as companhias cumpram a determinação é 4 de agosto. A Anac divulgará os nomes das empresas punidas hoje, no "Diário Oficial" da União. A Folha apurou que a maior parte delas opera aviões de carga, como a VarigLog. Há, no entanto, pelo menos duas empresas regionais - Passaredo e Air Minas - que, de acordo com a Anac, transportam passageiros em aviõ

Governo apura cartel no transporte aéreo de carga

Ministério investiga atuação de dez empresas ALAN GRIPP DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Dez companhias aéreas nacionais e internacionais e 15 funcionários delas são investigados pela SDE (Secretaria de Direito Econômico) do Ministério da Justiça por suspeita de formação de cartel para estipular as tarifas de transporte de carga entre 2003 e 2005. As investigações começaram em 2006, mas só em abril deste ano a SDE abriu processo. As principais provas contra as empresas são e-mails em que representantes supostamente combinam percentuais e datas de aplicação de reajustes das tarifas, como mostrou ontem o jornal "Valor Econômico". EUA, Canadá, África do Sul, Austrália, Coréia do Sul, Nova Zelândia e Suíça, além da Comissão Européia, apuram denúncias semelhantes. No Brasil, a investigação ganhou fôlego depois que uma das empresas confessou ter atuado em conluio com concorrentes. A companhia, sob sigilo, assinou uma espécie de delação premiada oferecida em troca de redução de pena. São cit

Ativos da VarigLog são transferidos para exterior

Encomendas de novos equipamentos deixam patrimônio Claudio Magnavita Especial para o JB O fundo norte-americano Matlin Patterson anunciou, ontem, a conclusão da aquisição de uma nova empresa de carga aérea nos Estados Unidos, a Arrow Cargo, que terá reflexo direto nos destinos da VarigLog. O mais grave é que o comunicado sinaliza a transferência de ativos da empresa brasileira, estimados hoje em US$ 90 milhões para a companhia americana. O anúncio foi realizado pelo próprio empresário Lap Wai Chan, que aparece na nota oficial como managing partner do Matlin Patterson. Nela, Chan informa que a aquisição completa da Arrow Cargo e que no processo de renovação das aeronaves serão introduzidos Boeing 757 e, para 2010, os Airbus A330F. Para o leigo é uma informação trivial. Porém, quando o olho de especialista é colocado sobre o anúncio, descobre-se que serão os seis Airbus A330F adquiridos pela VarigLog em 5 de abril de 2007, que vão seguir para a frota da concorrente. O contrato entre a Ai

A ousadia brasileira de Branson

Dono do grupo Virgin, conglomerado com 360 companhias espalhadas pelo mundo, o polêmico empresário inglês Richard Branson prepara o desembarque de nova companhia aérea no Brasil ADRIANA NICACIO E AMAURI SEGALLA Quando o sujeito que aparece nu em pêlo na capa desta edição da DINHEIRO diz que vai fazer alguma coisa, ele costuma fazer mesmo (como, por exemplo, posar pelado para incrédulos fotógrafos). Um dos empresários mais poderosos - e ousados - do planeta, 236° colocado na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes, Richard Branson afirmou na semana passada que quer abrir uma companhia aérea no Brasil. "Estou negociando o estabelecimento de uma empresa que começará com vôos internos, mas que poderá se transformar em uma companhia com rotas internacionais", falou a jornalistas durante o Fórum Humanitário Global, em Genebra, na Suíça. Há pelo menos três anos Branson encasquetou com a idéia de investir no País. Primeiro, ele imaginou que o ideal seria criar um novo desti

Lula diz que venda da Varig é "caso encerrado'

FABIANO MAISONNAVE DE CARACAS O presidente Lula disse ontem que o processo de venda da Varig é um "caso encerrado" e classificou de "falsa manchete" a suposta influência do advogado Roberto Teixeira nas negociações. "Acho um absurdo que alguém invente uma suspeita sobre um acordo feito e determinado por um juiz do começo ao fim", disse Lula ontem, em Caracas, ao ser questionado sobre a participação de Teixeira, seu compadre, no negócio. "Quem criou a mentira ou quem inventou a falsa manchete que se explique para a sociedade. As pessoas que não fiquem procurando no presidente da República respostas para coisas que quem criou a manchete tem de responder", continuou Lula, ao lado do presidente Hugo Chávez, durante evento na estatal PDVSA. "Graças a Deus, teve alguém que comprasse [a Varig], porque senão iria falir definitivamente", encerrou, arrancando aplausos da audiência de cerca de 400 pessoas, a maioria funcionários da PDVSA vestida c

Anac nega pedido de Teixeira e mantém prazo à VarigLog

A tentativa do escritório de advocacia de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de tentar manter o comando da VarigLog nas mãos do fundo americano Matlin Patterson foi barrada pela Agência Nacional de aviação Civil (Anac). Conforme decisão publicada ontem no "Diário Oficial" da União, o órgão negou o pedido e manteve a exigência da apresentação da nova composição societária da companhia. O escritório Teixeira, Martins e Advogados pediu que a diretoria da Anac analisasse a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas com sede no país. A argumentação do escritório é que não importa a origem do capital, basta ter sede em território nacional para a empresa atuar. Com a decisão da Anac, fica mantido, portanto, o prazo de 7 de julho para que a VarigLog entregue a nova composição societária da companhia à Anac, em atendimento ao Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), que exige o controle de 80% das ações com dire

Teixeira quer VarigLog nas mãos de fundo

Advogado recorre à Anac, sob a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas no país Diretoria da Anac se reúne na terça e pode analisar o pedido; Snea diz que a lei impõe limites tanto para o capital votante como o total FERNANDA ODILLA ANDREZA MATAIS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O escritório de advocacia de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tenta manter o comando da VarigLog nas mãos do fundo norte-americano Matlin Patterson. Recurso apresentado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pelo escritório Teixeira, Martins e Advogados pede que a diretoria da agência analise a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas com sede no país. Não importa a origem do capital, basta ter sede em território nacional para a empresa atuar, argumenta Teixeira. A diretoria da Anac se reúne na próxima terça-feira e pode analisar o pedido, que hoje está nas mãos do diretor Marcelo Guaranys, respons

Anac descarta anulação da venda da Varig para a Gol

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ontem que há um entendimento da sua diretoria de que uma eventual perda de concessão da VarigLog não vai afetar a venda da Varig para a Gol. De acordo com a Anac, ainda não há nenhuma decisão formal a respeito, pois o assunto foi discutido informalmente em recente reunião de seus diretores. A VarigLog tem até o dia 7 de julho para se readequar à legislação do setor aéreo, que determina limite de 20% de participação estrangeira em companhia aérea nacional. Caso não obedeça esse prazo, corre o risco de perder sua concessão como transportadora de cargas aéreas. O prazo foi determinado pela Anac porque a Justiça de São Paulo afastou os sócios brasileiros da sociedade da companhia, que temporariamente é controlada 100% pelo fundo americano de investimentos Matlin Patterson. As duas partes constituíram a Volo do Brasil para formalizar a negociação. Na quarta-feira, "O Estado de S. Paulo" publicou que a diretoria da Anac aprovou a

Atuação de Dilma em leilão dividiu governo

Daniel Rittner Nas semanas que antecederam o leilão de venda da Varig, em julho de 2006, a Casa Civil atuou nos bastidores para garantir a manutenção dos "slots" (faixas de horário para pousos e decolagens) da companhia aérea em Congonhas, contrariando avaliações de outros setores do próprio governo. Em reuniões no Palácio do Planalto, o Ministério da Fazenda e a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu defenderam a tese de que os "slots" não podiam fazer parte do conjunto de ativos colocados à venda em leilão, por tratar-se de um bem da União. A prevalecer a tese de Denise e da Fazenda - que nas reuniões era representada pelo então secretário-adjunto de Acompanhamento Econômico, Marcelo Guaranys, hoje diretor da "nova" anac -, o comprador da Varig não herdaria automaticamente os "slots" da empresa em Congonhas, aeroporto sobrecarregado em que todos os espaços para pousos e decolagens já estavam preenchidos. Isso inevi

Advogados da VarigLog pedem afastamento de juiz

SÃO PAULO - Os advogados Alexandre Thiollier e Marcello Panella, do Thiollier e Advogados, que defendem os sócios brasileiros da VarigLog - Marco Antônio Audi, Luiz Gallo e Marco Haftel - na disputa judicial com o sócio estrangeiro, o fundo de investimentos americano Matlin Patterson, entraram, na tarde de ontem, com um pedido de suspeição do juiz José Paulo Camargo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, com o objetivo de afastá-lo do caso. O juiz Magano, que é responsável pelo processo da briga societária entre os sócios da VarigLog, teria encontrado indícios de crimes para burlar o Código Brasileiro da Aeronáutica (CBA), em especial o artigo 181, que trata do limite de 20% de participação de estrangeiros em empresas aéreas. Para o juiz, os brasileiros seriam "laranjas" do fundo Matlin Patterson na operação. De acordo com Thiollier, o pedido de suspeição tem três fundamentos básicos: o primeiro deles é o fato de juiz ter falado para meios de comunicação, o que é proibido qu

TRT nega pedido de bloqueio de bens da VarigLog

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio negou ontem um pedido de bloqueio dos bens da VarigLog feito pela Federação Nacional dos Trabalhadores dos Transportes Aéreos (FNTTA). A ação foi protocolada pela entidade no dia 11 de abril, com o objetivo de garantir o pagamento dos salários dos funcionários da companhia, que estão atrasados. O juiz da 64ª Vara do TRT, Marcelo José Duarte Rafaelle, pediu cinco dias após a publicação de sua decisão, ainda sem data definida, para que a FNTTA apresente o valor total da dívida trabalhista, mais documentos que comprovem e justifiquem o bloqueio de bens. Na semana passada, a ex-diretora da Anac, Denise Abreu, disse que a Casa Civil teve ingerência na aprovação da venda da VarigLog para o Matlin Patterson e seus sócios, além da negociação da Varig. O advogado da FNTTA, Mário Galeano, diz que o juiz Rafaelle "indeferiu em parte" a ação, que, segundo ele, inclui pedido de multa diária de R$ 3 mil para cada trabalhador caso os salários con