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Mostrando postagens com o rótulo IPEA

Governo está atento a problemas do setor aéreo, diz ministro da aviação

DA REUTERS O governo está atento para os balanços trimestrais ruins das companhias aéreas, o enxugamento de malha aérea e as demissões de funcionários do setor, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, nesta segunda-feira. Bittencourt disse que o governo está acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas nacionais. "O setor aéreo é muito volátil e historicamente tem muita dificuldade porque é muito sensível em seus custos -- que têm crescido muito mundialmente", disse o ministro após visitar o aeroporto do Galeão. "O preço do petróleo subiu muito, e ele representa 40% dos custos", disse. "As empresas estão se ajustando." Ao ser questionado se o setor poderia receber ajuda do governo, o ministro disse que a situação das empresas "não é simples". "É uma situação delicada. Estamos conversando e avaliando", disse Bittencourt. "A margem do setor é estreita. Com custos subindo

Obras em aeroportos não terminarão até a Copa e é preciso pensar em um "Plano B", diz Ipea

Do UOL , em São Paulo* Estudos realizados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontam que 11 dos 14 aeroportos localizados em cidades que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014 não deverão ter concluído suas reformas e ampliações até o início do evento. A informação é do coordenador de Infraestrutura Econômica da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais doIpea, Carlos Campos, que participou de audiência pública sobre aviação civil no Senado na última quarta-feira. "No atual estágio dos terminais de passageiros e considerando os prazos médios de obras de infraestrutura no Brasil, existe uma reduzida possibilidade de no início da Copa tudo estar pronto", alertou Carlos Campos, defendendo que é preciso trabalhar com um plano “B”, como a construção de terminais temporários, que não podem, no entanto, virar permanentes. Segundo o técnico do Ipea, dos 20 maiores aeroportos do Brasil, 14 operam acima de 100% da capacidade. Dentre eles, cinco – Galeão (Rio de

“O Salgado Filho atenderá o movimento da Copa”

Wagner Bittencourt, ministro da Aviação Civil Carolina Bahia - Zero Hora O equipamento que pode salvar o aeroporto Salgado Filho dos sucessivos atrasos e cancelamentos de voos devido à neblina só começará a funcionar em 2014. A previsão é do ministro da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt. O ILS CAT 2 só pode entrar em operação depois que as obras de ampliação da pista, previstas para dezembro de 2013, estiverem prontas, e que o Departamento de Controle do Espaço Aéreo fizer os devidos testes. Mesmo assim, o ministro afirma que as ações no aeroporto da Capital estarão concluídas a tempo para atender o movimento da Copa do Mundo.   A seguir, trechos da entrevista concedida a ZH:   Zero Hora – Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada fez um alerta: as obras nos aeroportos brasileiros não ficarão prontas para a Copa. Haverá novo caos aéreo durante os jogos?   Wagner Bittencourt – Não tem caos aéreo no Brasil, e não terá. Serão atendidas as demandas, não

Governo criará tarifa para aeroportos

Taxa será cobrada em conexões de voos. Ideia é tornar terminais mais atraentes   Geralda Doca Luiz Ernesto Magalhães* - O Globo BRASÍLIA. O governo vai criar uma tarifa de conexão para tornar os aeroportos mais atraentes ao setor privado. Atualmente, o usuário só paga uma taxa de embarque no terminal de origem, independentemente do número de paradas até o destino final. Segundo o ministro Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil (SAC), a medida é necessária porque, com a concessão de Guarulhos, Brasília e Viracopos (Campinas), a Infraero deixará de ser o único administrador aeroportuário do país. - Vamos fazer um ajuste nas tarifas - disse o ministro ao participar de seminário sobre infraestrutura aeroportuária, do Tribunal de Contas da União. A medida terá impacto em aeroportos que funcionam como hubs (centros de distribuição de rotas), como Brasília, por exemplo, onde é comum o passageiro aguardar pela conexão por mais de quatro horas. Segundo técnicos envolvidos

Transportes fará três audiências sobre situação de aeroportos

Murilo Souza - Jornal da Câmara A Comissão de Viação e Transportes vai realizar audiência pública conjunta com a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para debater a situação dos aeroportos brasileiros. A reunião, que ainda não tem data definida, foi proposta pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ) e aprovada nesta quarta-feira pela comissão. Na mesma sessão, a Comissão de Viação e Transportes também aprovou a realização de outras duas audiências públicas sobre aeroportos. A primeira, sugerida pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) será realizada em conjunto com as comissões de Defesa do Consumidor e de Turismo e Desporto para debater taxas, tarifas e procedimentos aplicados pelas companhias aéreas à demanda doméstica atual e os preparativos para a Copa e a Olimpíada. A outra reunião foi proposta pelo deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR) com o objetivo de ouvir o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira, e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Pal

Faltam estrutura e funcionários à nova Secretaria de Aviação Civil

Maeli Prado - Brasil Econômico , de Brasília   Enquanto o BNDES acena com uma liberação mais rápida de crédito para o projeto de concessão dos aeroportos, Walter Bittencourt, novo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), ainda está escolhendo seus assessores mais próximos. Ex-diretor do banco de fomento, ele é o homem que comandará a transferência das concessões de alguns dos principais terminais à iniciativa privada, decisão vista com reticência pelo governo do PT a princípio mas, por fim, encarada como a única forma de acelerar a resolução dos gargalos até a Copa de 2014.  Apesar de a SAC ainda estar sendo estruturada, o governo tem pressa. Na última terça-feira, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, confirmou que o governo decidiu adotar o regime de concessão de serviços para reformar e ampliar os aeroportos de Viracopos e Guarulhos (em São Paulo) e Brasília.  “Num curto espaço de tempo, nós vamos ter obras em regime de concessão em três dos aeroportos que nece

Presidente da Embratur garante que obras em aeroportos serão aceleradas

Alana Gandra Da Agência Brasil No Rio de Janeiro O presidente da Embratur, Mário Moysés, assegurou hoje (15), no Rio de Janeiro, que estão sendo tomadas providências para dar um novo ritmo às intervenções de infraestrutura nos aeroportos do país de forma a prepará-los para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Ele disse que o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) tem de ser analisado levando em conta o contexto em que foi feito. Segundo ele, o estudo “projeta para o futuro uma situação do passado”. O Ipea previu que as obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 não deverão ser concluídas até o início da competição. Moysés destacou outro elemento importante para elevar a entrada de turistas ao Brasil. “Nós temos que diversificar os destinos. Nós temos aeroportos, como os de São Paulo, que têm uma concentração de voos muito grande. E essa concentração não facilita sob o ponto de vista do turismo”. Explicou que uma pessoa, por exemplo

Brasil não "passará vergonha" com aeroportos na Copa de 2014, diz ministra do Planejamento

Wellton Máximo Da Agência Brasil Em Brasília A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, assegurou hoje (15) que o Brasil não passará vergonha com os aeroportos na Copa do Mundo de 2014. Ela disse ter confiança que o país conseguirá concluir as obras a tempo para o evento. “Tenho confiança que não vamos passar vergonha. Como sempre, o Brasil vai fazer bonito”, afirmou a ministra, depois de se reunir com o secretário da Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira. Na avaliação de Miriam Belchior, os gargalos na infraestrutura, inclusive nos aeroportos, são consequência não apenas da dificuldade de investimentos, mas do crescimento na economia e do aumento da renda, que permite aos brasileiros viajar mais de avião. "O país vive outro momento, e todas instituições precisam se adaptar a ele. É o custo do nosso sucesso. Acreditamos que, para a Copa, conseguiremos resolver boa parte dos problemas com estruturas permanentes", afirmou ela. De acordo com a ministra, especulaç

Ministro admite temor com aeroportos para Copa e vê nova secretaria como solução

Do UOL Notícias Em Brasília Após a divulgação de um relatório que prevê dificuldades nos aeroportos brasileiros para a Copa do Mundo de 2014, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, afirmou nesta quinta-feira (14) que essa preocupação levou a presidente Dilma Rousseff a criar a Secretaria da Aviação Civil, com status de ministério. A atribuição era da pasta da Defesa. “É preocupante a situação de todos os aeroportos do país. Tanto que a presidente criou uma secretaria para cuidar especificamente dos aeroportos do país”, afirmou Nascimento, ao comentar o estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao governo). “Essa tarefa era só da Defesa e agora vai ter acompanhamento ainda mais próximo.” O estudo alerta que 13 aeroportos brasileiros estão sobrecarregados e que, mesmo que as obras previstas sigam adiante, nove deles estarão operando acima da capacidade durante o mundial de 2014. As principais preocupações são os aeroportos de Guarulhos, Bra

Catorze dos principais aeroportos brasileiros operam acima da capacidade, diz Ipea

Alex Rodrigues Da Agência Brasil Em Brasília Catorze dos 20 maiores aeroportos brasileiros – o equivalente a 70% – operam acima de sua capacidade, indica nota técnica divulgada hoje (14), em Brasília, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo os técnicos do instituto, isso se deve não apenas ao aumento do número de usuários de transporte aéreo, mas principalmente porque os investimentos públicos no setor, apesar de terem aumentado, continuam sendo insuficientes para atender às necessidades de adequação da infraestrutura aeroportuária. De acordo com o Ipea, o total de investimentos públicos para o setor aumentou de R$ 503 milhões, em 2003, para mais de R$ 1,3 bilhão, em 2010. As altas taxas de ocupação dos terminais de passageiros, contudo, demonstram a necessidade de que os investimentos futuros sejam ainda maiores. Além disso, os responsáveis pela nota afirmam que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) necessita de "um choque de ge

Infraero: dificuldades à vista

Para executar sua parte e aplicar R$ 3,14 bi dos R$ 5,15 bi prometidos para obras em 13 terminais  das cidades-sedes, a empresa terá de dobrar o desembolso em apenas um ano Geralda Doca - O Globo BRASÍLIA Mantido o ritmo de investimentos realizados pela Infraero, a estatal pode ter dificuldades para tocar as obras necessárias e deixar os aeroportos prontos até a Copa em 2014. Para conseguir executar a sua parte e aplicar R$ 3,14 bilhões de um total de R$ 5,15 bilhões prometidos pelo governo para obras em 13 terminais das cidades-sedes a empresa terá de se desdobrar e, em apenas um ano, dobrar os desembolsos. O cumprimento da meta, anunciada pelo governo em sessão solene na semana passada, exigirá que a Infraero invista em média R$ 897,57 milhões durante três anos e meio. O valor aplicado anualmente está muito abaixo disso, segundo análise de dados da própria estatal. Em 2009, foram desembolsados R$ 425,5 milhões; em 2008, R$ 398,9 milhões. Até junho deste ano, foram gastos R$ 1

Os desafios ao transporte aéreo

*Josef Barat - O Estado de SP Estudo recente do Ipea mostrou que a demanda pelo transporte aéreo doméstico de passageiros e cargas mais que triplicou entre 1995 e 2009. Esse crescimento se apoiou na estabilidade econômica decorrente do Plano Real, bem como na incorporação de novos contingentes da população ao mercado. Em consequência, o fator crítico na cadeia do sistema de aviação civil como um todo passou a ser a capacidade dos diversos segmentos, ou seja, as insuficiências (ou deficiências) da oferta. Nas empresas aéreas, os aumentos de oferta responderam, no geral, ao crescimento da demanda. Por atuarem em ambiente de liberdade de mercado, intensa competição e margens estreitas de lucratividade, são sensíveis aos desequilíbrios entre oferta e demanda. Decisões errôneas sobre o dimensionamento das frotas podem acarretar capacidade ociosa ou insuficiente - um desafio constante na gestão das empresas aéreas. Mas, por se tratar de serviço regulado, cabe à regulação evitar tanto a