Pular para o conteúdo principal

Este jato poderia voar do Brasil a Miami em 30 minutos (vídeo)

Marina Demartini | EXAME.com

São Paulo – No futuro, talvez você possa viajar de Fortaleza a Miami em apenas 30 minutos. O meio de transporte será o Skeemr, um jato supersônico que poderá atingir velocidade Mach 10, dez vezes a velocidade do som. Isso é o equivalente a 3.400 m/s ou então 12.240 km/h.


Aeronave Skeemer
Skeemer: o avião teria espaço para 75 passageiros

Idealizado pelo engenheiro mecânico Charles Bombardier, o veículo voaria cinco vezes mais rapidamente que o Concorde – um avião comercial supersônico anglo-francês aposentado em 2003. O Skeemr teria capacidade para carregar até 75 passageiros.

Caso o projeto se torne realidade, o avião decolará com a ajuda de um sistema magnético movido a eletricidade. A pista teria que ser longa o suficiente para atingir a velocidade supersônica de uma forma que não seja brusca demais para os passageiros.

Depois, com a ajuda de foguetes de propulsão movidos a oxigênio e querosene, a aeronave iria decolar e atingir uma velocidade de Mach 4 (1.360 m/s ou 4.900 km/h). Para acelerar até Mach 10, o piloto ativaria o motor principal e queimaria hidrogênio e oxigênio comprimidos.

De acordo com Bombardier, os motores do avião estão sendo desenvolvidos pelos Estados Unidos e pela a China. “Levará anos para ver os motores em drones militares. Mas talvez, em um futuro distante, eles possam ser usados por passageiros para atravessar oceanos em alta velocidade”, disse o engenheiro em um artigo.

Ficou curioso? O vídeo abaixo (em inglês) mostra como o motor do avião funcionaria:






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul